Wilson é um dos líderes do Figueirense e sabe que o momento da equipe é muito complicado e que escapar do rebaixamento passa por uma vitória no sábado, às 21h, contra o Flamengo em Volta Redonda-RJ. Qualquer resultado diferente praticamente define o futuro alvinegro. Os atletas já pararam de pensar em projeções, pelo menos é o que o capitão do time explicou:
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– Já dissemos em conversa interna que tinha que esquecer os números, projeções, chances de rebaixamento e se preocupar no jogo a jogo. E independentemente da nossa situação temos que continuar trabalhando forte. Esse jogo é uma partida difícil contra o Flamengo e tem que entrar dessa maneira, procurar a vitória e lá no final a gente vê o que vai fazer desse campeonato.
O goleiro também admite que o técnico Márcio Goiano não tem muitas opções de qualidade para mexer no time. E que a temporada conturbada atrapalhou muito os resultados em campo.
– A gente vê que nas partidas o time está se empenhando, buscando a vitória isso a gente não pode reclamar. Mas, a gente vê que falta opções para o Goiano, a gente não consegue um algo a mais que faça essa diferença para conquistar a vitória que a gente estava precisando e isso tudo devido à turbulência vivemos durante o ano. A coisa vai se transformando numa bola de neve e, infelizmente, chegamos nesse ponto que estamos passando – analisou.
O ano do Figueirense foi longo com quatro técnicos e três presidentes. Em julho Nestor Lodetti renunciou ao cargo de presidente, a gestão do clube passou para Odorico Durieux e em nova eleição, Wilfredo Brillinger assumiu o comando do clube. Tudo isso, segundo Wilson atrapalhou o desempenho.
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– A gente sabe o momento que o clube viveu durante o ano, de briga interna, coisa que todos acompanharam. Agora que passou e as coisas tendem a se normalizar durante a sequência da nova gestão. A gente sabe que essa dificuldade acaba refletindo em campo.