Wilson reclama da arbitragem na derrota do Figueirense em Concórdia

A derrota por 2 a 1 diante do Concórdia, escancarou mais uma vez a dificuldade do Figueirense nas partidas fora de casa. Após o jogo, o goleiro Wilson era um dos jogadores mais abatidos com a manutenção do tabu. O camisa um do Alvinegro não engoliu o resultado negativo e reclamou da arbitragem da partida. Para ele, houve falta do atacante Selmir no lance do primeiro gol do Concórdia.

Em cobrança de falta da lateral da áera do Figueirense, Selmir e Wilson chocaram-se pelo alto e o atacante do Concórdia cabeceou para o gol e empatou a partida.

– Na minha visão houve falta, o Selmir veio pra cima de mim e o cotovelo dele pegou no meu queixo, que tá dolorido. A gente escuta falarem muito que o goleiro na área é intocável e isso não existe, mas do jeito que ele veio, foi falta – afirmou Wilson.

Depois de reclamar da arbitragem, Wilson disse não temer a pressão dos torcedores. O goleiro confia no grupo de jogadores do Figueirense.

– A pressão vai existir pois o Figueirense é um clube grande e não pode estar nessa situação de não vencer fora de casa. Nós temos que chegar e decidir as partidas – determina.

O camisa um Alvinegro alertou para o próximo adversário e pediu o apoio do torcedor no Orlando Scarpelli, diante da Chapecoense. A equipe do Oeste é líder do returno, com cinco pontos à frente do Figueirense.

– A Chapecoense está em primeiro, vem bem, e a partida é em casa. O torcedor precisa comparecer, entender que precisamos do apoio e nos incentiver o tempo todo – pediu o camisa um.

Por fim, o goleiro reforçou a confiança nos companheiros.

– O grupo tem jogadores experientes, desde a Série B passamos por momentos de turbulências e a gente soube superar as dificuldades. Estamos acosutmados com isso, e o mais imporatnte é confiar no grupo – completou.

As próximas partidas do Figueirense prometem fortes emoções para o torcedor. No calendário Alvinegro, o clube terá pela frente três adversários diretos na luta pela classificação: Chapecoense, Avaí e Criciúma.