Vida de goleiro, definitivamente, não é fácil. Em dias de calor intenso, como o desta quinta-feira, quando a temperatura ultrapassou a barreira dos 32 graus na Capital, lá estavam eles, vestidos com trajes apropriados para a função.
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Camisas de mangas longas, luvas, calças compridas e os tradicionais meiões e chuteiras. Haja transpiração. O goleiro Wilson, titular da equipe do técnico Branco, não conseguiu disfarçar o que estava sentindo calor durante a entrevista coletiva para a imprensa.
A todo instante, o suor escorria e ele precisava encontrar um jeito para enxugar o rosto. Wilson justificou que o suor excessivo era por causa dos exercícios que estavam sendo feitos na sala de musculação.
– Tá brabo treinar nesses dias de muito calor. Mas é um período que a gente precisa aproveitar para se condicionar, corrigir os erros. Então, temos de superar essas dificuldades se quisermos melhorar e alcançar os nossos objetivos – afirmou.
A preocupação se justifica. Diante do Joinville, domingo, no Orlando Scarpelli, o Figueira tem um confronto direto que vale a liderança do returno do Catarinense. Além disso, há um duelo à parte.
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O atacante Lima, do Joinville, tenta alcançar a marca de 100 gols pelo clube, mas Wilson não quer ficar marcado na história como o goleiro que sofreu o centésimo gol do atacante.
– É uma marca histórica para o Lima, mas espero que ele faça esse gol lá na Arena Joinville, não aqui no Scarpelli. Domingo, a gente vai fazer de tudo para impedir que ele alcance a marca. É um cara que eu respeito bastante, que incomoda bastante – disse Wilson.