Nascido em Santo André (SP), radicado no Rio de Janeiro e adotado por Santa Catarina. É assim que o goleiro Wilson, ídolo da torcida do Figueirense, se define. Nesta terça-feira, ele completou 28 anos de idade, dos quais cinco deles foram dedicados ao time da Capital, e recebeu dos companheiros um presente especial.
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Além do tradicional bolo de chocolate, que foi dividido por todos ao final do treino, Wilson foi massacrado pelo lançamento de ovos e farinha na cabeça.
Ficou completamente sujo e com o rosto todo lambuzado. Nada que tenha deixado o líder do time e ídolo da torcida chateado. Wilson aceitou a brincadeira numa boa e deu muitas risadas ao lado dos fãs que o aguardavam do lado de fora do Centro de Formação e Treinamento do Cambirela, em Palhoça, para tirar fotos. Simpático, ele atendeu a todos de forma igual.
– Faz parte, né? A gente está sujeito a esse tipo de coisa. O único problema é que vou ter de ficar uma hora de baixo do chuveiro para limpar toda essa sujeira – afirmou.
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À distância, o técnico Branco assistiu à travessura do grupo, só não entrou no clima dos seus comandados, que foram puxados pelo goleiro reserva Ricardo, os atacantes Aloisio e Julio Cesar e o volante Ygor. Foi um ataque impiedoso, talvez um dos mais ferozes que o camisa 1 do Furacão enfrentou na carreira.
– O Wilson é o porta-voz do time, um cara que representa bem a equipe e nunca entra em polêmica. Ele sempre tem a sua opinião e respeita a de todos. É um exemplo para quem está começando e para quem está chegando ao clube – destacou o volante Túlio.
O capitão alvinegro sabe da importância que tem junto aos companheiros de time. Por isso, celebra comemorações desse tipo sempre de maneira elegante e postura de líder. E quando questionado sobre qual presente gostaria de ganhar, ele é enfático:
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– A única coisa que eu peço é saúde para continuar jogando por muitos anos e vestindo essa camisa – revelou.
Tá combinado, então, Wilson. Pelo menos até 2014, quando se encerra o seu contrato, o torcedor saberá reconhecê-lo, seja pelas defesas salvadoras dentro de campo ou pelo seu modo de agir e representar a nação alvinegra.