A ideia de disputar os clássicos da capital catarinense com apenas uma torcida no estádio ganhou força após as polêmicas do jogo do último domingo na Ressacada. A fumaça dos sinalizadores – proibidos de serem levados ao estádio – paralisou o jogo por 16 minutos, e as pedras lançadas em direção à torcida do Figueirense completaram o triste cenário.
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Em entrevista à rádio CBN Diário nesta terça-feira, o goleiro Wilson lamentou os fatos e afirmou torcer para que a medida de uma só torcida nos clássicos não precise ser tomada:
– Batemos sempre nessa tecla de ir para o clássico em paz, que se faça uma grande festa sem violência. Infelizmente vimos mais um episódio chato no nosso futebol. Essa situação de clássico com uma torcida é ruim, vai acabar perdendo aquela rivalidade sadia que tem no estádio, com cada um torcendo do seu lado. Espero que isso não aconteça. Se acontecer, para mim será uma prova de que nossa segurança está deficiente – afirmou o arqueiro, antes de completar:
– Não tem condições de dar segurança para os torcedores no clássico, em um jogo de futebol, isso em uma cidade que ainda queria ter a Copa do Mundo aqui. Após esse episódio, temos muita coisa para se pensar.
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Para o goleiro do Furacão, Santa Catarina tem ainda mais a perder com os episódios de violência neste ano, já que Avaí e Figueirense disputarão a Série A do Brasileirão:
– O torcedor de verdade acaba sendo prejudicado por causa de meia dúzia de pessoas que vão ao estádio para fazer bagunça e coisas que não devem. Quem perde com isso é o futebol. A gente torce para que não se perca o encanto do clássico do futebol catarinense, ainda mais neste ano em que estaremos na vitrine do futebol brasileiro.