Caberá ao experiente centroavante William, 32 anos, a tarefa de liderar o jovem grupo do Avaí naquela que se apresenta como mais uma difícil temporada para o clube. Com dificuldades financeiras e ainda em busca de reforços para a disputa do Campeonato Catarinense e demais competições do ano, a equipe do técnico Raul Cabral aposta que a qualidade de finalização do seu camisa 9 possa fazer a diferença.
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Sem ter a presença efetiva do meia Marquinhos, que só deve voltar a atuar na Série B, William deve ser o capitão do time no início de 2016. Ele vê com bons olhos a oportunidade de transmitir aos garotos que ascendem da categoria de base e os outros jovens que compõem o grupo, um pouco da vivência no futebol.
– É legal porque o que vivi no futebol e ainda estou vivenciando posso passar para eles. Tem coisas que só pude enxergar com 30 anos. Procuro passar para eles que não se deixem influenciar por algumas situações do dia a dia. Se eu pudesse voltar atrás, faria muitas coisas diferentes. No futebol, você se empolga, tem muitas coisas que o futebol te oferece e que podem te levar a outro caminho. A estrutura da família é fundamental – destaca o jogador.
Recomeço também dentro de campo
Para William, o 2016 é de retomada. O ano passado foi marcado por uma grave lesão no tornozelo, que o deixou de fora de grande parte dos jogos. Agora, plenamente recuperado e realizando toda a pré-temporada com o time, ele espera recuperar o melhor ritmo.
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– É como se eu fosse um garoto novamente. No ano passado vivi um drama muito grande, um dos momentos mais difíceis da minha carreira. Vinha numa sequência muito boa de uns quatro anos nos clubes pode onde passei, fazendo gols, e cheguei no Avaí com o time precisando de mim. Acabei quebrando o tornozelo e fiz a cirurgia. Agora, é uma nova oportunidade para recomeçar – afirma o centroavante.
É recomeço para William e para o Avaí. Rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado, o Leão da Ilha tenta se reestruturar diante da crise que assola boa parte dos clubes brasileiros. Para o líder do grupo, é momento de confiar na direção e fazer o trabalho dentro de campo.
– Vivi momentos maravilhosos aqui no clube, da gente quase ir para a Libertadores. Chegamos à semifinal da Copa do Brasil. Eram times muito competitivos. No ano passado acabamos caindo mesmo com um grupo muito experiente. A parte financeira atrapalhou um pouco. O Avaí não conseguiu se estruturar em 2015 e estamos entrando nesta temporada com muitas dívidas. A gente procura passar calma aos mais jovens e espera que a diretoria consiga resolver essas pendências. Até porque você trabalha e quer receber.
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