A torcida do Avaí deve mesmo ficar sem o capitão William. Ele estaria em Goiás realizando exames médicos para assinar com o Atlético-GO. Mesmo sem confirmar a sua localização, o atacante revelou por telefone, na tarde desta quarta-feira, 5, que o seu desejo é ir para o clube goiano e revelou a sua mágoa com o presidente do Avaí, João Nilson Zunino.

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– É uma falta de consideração o que ele está fazendo. Quando a negociação começou a esquentar ele parou de atender o telefone. Ele não está tendo respeito comigo e com o Atlético-GO. É uma mágoa muito grande – confessou.

William disse que a sua primeira intenção era seguir na Ressacada. Não só pelo amor que nutre pelo clube, mas também pela sua família – o jogador é casado e possui dois filhos, Lucas, dois anos, e Matheus, seis.

– Eles adoram o Avaí e Florianópolis, mas é muita falta de consideração o que eles estão fazendo. Tem pessoas no clube que possuem duas caras. Caráter é tudo. O que fizeram com o Evando, o Marquinhos, o Silas e agora comigo, não se faz. Mas a história que a gente fez no clube ninguém mais apaga – avisa.

Apesar de declarar a sua vontade de ir para o Atlético-GO, o atleta disse que, se for definido pela diretoria que irá permanecer em Florianópolis, ele seguirá no Leão.

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– Vou trabalhar porque eu gosto do clube, mas vou estar chateado.

O gerente de futebol, Carlito Arini, garantiu que a negociação do Avaí com o Atlético-GO continua. O clube só espera o retorno do presidente João Nilson Zunino – em férias com a família nos Estados Unidos – para definir a situação. O dirigente deve voltar ao Brasil por volta do dia 20.

– Já está tudo sendo conversado. Não tem nenhum problema. A nossa relação com o William continua e nós vamos resolver isso internamente. É um direito dele se manifestar, mas enquanto o presidente não nos der uma posição, não haverá decisão – disse.

O dirigente ainda ressaltou que William ainda tem compromisso com o Avaí. Ele deveria estar em Florianópolis para fazer os exames médicos e então se juntar ao grupo que faz pré-temporada em Bento Gonçalves, na serra gaúcha.