Um dos 22 jogadores que estarão em campo na decisão deste domingo vai disputar sua terceira final seguida no Campeonatos Catarinense. Trata-se do zagueiro da Chapecoense William Amaral, 32 anos.
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– Estou feliz, pois cheguei em Santa Catarina, em 2007, e já estou na terceira decisão – disse o jogador que chegou durante o Campeonato Catarinense de 2007, para reforçar o Verdão.
O zagueiro foi decisivo na campanha vitoriosa da equipe do Oeste do Estado, então treinada por Agenor Piccinin. Tanto que no ano seguinte foi contratado pelo Criciúma. Ele novamente chegou à final, mas perdeu o título para o Figueirense.
– Agora quero ser bicampeão – disse o zagueiro, que tem a vibração em campo como uma de suas armas.
– Eu nunca fui muito habilidoso, então tenho que compensar ralando – explicou.
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Até nos treinamentos, ele cobra dedicação dos companheiros. Tanto que a torcida lhe chama de xerife. No primeiro jogo da decisão contra o Avaí, chocou-se com o companheiro Marcelo Ramos e levou cinco pontos na cabeça. Ele enfaixou rapidamente o ferimento e voltou para o jogo. Em 2007, ele também teve uma recuperação rápida após uma fratura no rosto, numa disputa de bola justamente num jogo contra o Avaí.
William Amaral se considera um jogador identificado com o clube, principalmente devido ao apoio da torcida.
– Ela tem uma boa parcela na nossa campanha – reconheceu o zagueiro.
Para zagueiro, futebol catarinense está em crescimento
Para o atleta natural de Santos, o futebol catarinense está crescendo e, por isso, o título é cada vez mais importante. William Espírito Santo de Santana ganhou o apelido Amaral quando iniciou a carreira nas categorias de base da Portuguesa Santista.
– Havia quatro jogadores com nome William – lembrou.
Como tem uma das pálpebras levemente caída, o zagueiro levou o apelido do ex-jogador do Palmeiras.
– Nada a ver com o outro Amaral, ele é muito feio – reclamou o jogador da Chapecoense.