Wilfredo Brillinger diz que “uma ligação” teria resolvido questão dos ingressos da torcida avaiana

O presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, disse na manhã deste sábado que se alguém do Avaí o tivesse procurado ele teria resolvido a questão dos ingressos da torcida avaiana sem que o clube do Sul da Ilha precisasse recorrer ao Procon. A declaração foi dada durante o último treino da equipe alvinegra antes do jogo contra o arquirrival neste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, pela sétima rodada do returno do Campeonato Catarinense, durante entrevista no gramado da qual participou o repórter Fabiano Linhares, da rádio CBN/Diário.

– Isso eu passei imediatamente para o departamento jurídico resolver, eu não me envolvi. Agora, se alguém do Avaí tivesse me ligado, eu teria liberado os ingressos, até mais se precisasse. Não teria problema nenhum.

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O presidente ainda comentou a arbitragem. Ele elogiou a escalação de Héber Roberto Lopes para apitar o jogo.

– Acho que o Héber é, atualmente, o melhor árbitro que tem, não só de Santa Catarina, mas do Brasil. Então, acho que é importante, num jogo importante, num clássico, a federação acertou em colocar o Héber.

Sem Carlos Alberto, Rafael Moura e Heverton Santos, que não jogarão o clássico, o presidente diz acreditar na força do plantel.

– São atletas importantes, mas nós temos um grupo. Isso a gente tem de se acostumar. Temos um Brasileiro muito difícil pela frente e clube nenhum consegue repetir o mesmo time. Por isso, temos de ter um grupo qualificado, muito forte.

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A respeito do jogo em si, o presidente afirmou que Figueirense x Avaí “é, na verdade, o único clássico de Santa Catarina”.

– Aproveito para chamar a nossa torcida a comparecer, acho que vai ser um espetáculo bonito. É um classíco. Na verdade, é o único clássico de Santa Catarina. É importante, é diferente, é a decisão, e o Figueirense gosta desses jogos grandes – disse.

Contraponto

Presidente do Conselho Deliberativo do Avaí, Alessandro Abreu esclareceu que o time avaiano só acionou o Procon porque o adversário sabia previamente das condições de venda dos ingressos para o clássico deste domingo.

– Não foi feito contato anterior (ao acionamento do Procon) porque assinamos um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Eles tinham plena consciência de que era ilegal fazer o que eles queriam fazer – defende.

Abreu ainda ressaltou que recorrer ao Procon foi necessário por conta do tempo que os torcedores teriam para adquirir as entradas.

– Nesse caso não havia tempo para negociar. Se fosse em outra situação, se fosse algo desconhecido por eles, teríamos, com certeza, feito uma ligação. Nossa intenção é apenas garantir a disponibilização dos ingressos – conclui.