Acabou, o Brasil matou e sepultou o futebol sonolento da Espanha.

O Maracanã foi o Waterloo de Iniesta e seus companheiros. Chegou a hora de os brasileiros voltarem a acreditar e se alegrar com a sua seleção. E, definitivamente, terminar com a tietagem que festejava o estilo chato e sem objetividade dos espanhóis.

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O Brasil, no novo Maracanã, deu uma aula, ensinou como se faz para liquidar com o futebol nheco-nheco da Espanha. Marcou, tirou espaços e sem liberdade para exercitar o seu jogo sem talento – sem dribles inesperados e/ou grandes jogadas de levantar as arquibancadas – a Espanha sofreu a merecida goleada.

O Brasil amadureceu. Adotou o futebol coletivo. Deu no que deu. A torcida até cantou o Hino Nacional com a bola rolando.

O Brasil mostrou que possui grandes jogadores, Neymar entre eles, mas são de Luiz Felipe Scolari os mais luzidios méritos pela ressurreição do futebol brasileiro. O Felipão conseguiu o milagre de convencer os seus jogadores de que marcar é tão importante quanto jogar.

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Quem dizia que craque não precisa marcar deve enfiar a viola no saco. Craque marca, sim.

E joga quando é possível jogar.