O Uruguai não tremeu, como sempre. Jogou com três atacantes, esbanjou sua histórica garra charrua e só não obteve melhor resultado porque o goleiro Julio Cesar, aposta exclusiva de Felipão, defendeu um pênalti quando o jogo ainda estava empatado. Todos estes méritos uruguaios valorizaram extremamente a vitória brasileira. A torcida mineira entrou em campo e suou a camiseta junto com o time brasileiro.
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Faltou ao Brasil a individualidade que desequilibra mas sobrou esforço coletivo. Não foi uma atuação brilhante mas o jogo entrou para a galeria dos confrontos inesquecíveis já disputados entre brasileiros e uruguaios. O Brasil está na final, com muita emoção.
Paulinho foi o jogador mais decisivo da partida. É um volante como há muito tempo não se via na Seleção Brasileira. Ele foi o destaque positivo do time brasileiro ao lado de Julio Cesar, escolhido pela FIFA o craque do jogo. Menos brilhantes foram os dois zagueiros, Hulk, Oscar e os baderneiros que enfearam a tarde no lado de fora do Mineirão.