O UFC já confirmou que a primeira defesa de cinturão de Fabrício Werdum será uma revanche contra Cain Velasquez, mas ainda segue o mistério sobre a data e o local da luta pelo título dos pesados. O presidente da organização, Dana White, deu a entender que o confronto poderia acontecer em março a pedido do campeão, mas o brasileiro garantiu que está apto para lutar desde janeiro. Ciente dessa contradição de datas, o gaúcho deu sua visão do caso.

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Werdum acredita que a agenda da franquia esteja muito cheia neste fim de ano, por isso ainda não teve a programação completa para o início de 2016. Questionado sobre um meio termo entre as datas que o mandatário e ele adiantaram, o atleta da Kings MMA vê com bons olhos que atue em fevereiro, em evento que o Ultimate faz no fim de semana do Super Bowl.

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– Acho que fevereiro seria uma boa data, mas não sei como está essa questão ainda. O UFC sempre se programa bem antes sobre essas datas e agora em dezembro tem os eventos do (José) Aldo, o Rafael (Dos Anjos) e já está tudo fechado. Agora é continuar o treinamento com o (Rafael) Cordeiro de maneira leve, fazer umas viagens, seminários e aproveitar essa fase de campeão, que quero me manter por muito tempo – disse o campeão dos pesados.

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Dana White demonstra vontade de realizar um evento no Brasil em um estádio de futebol. No entanto, sempre esbarra na questão de a maioria dos palcos não ser coberta, o que poderia atrapalhar em dias chuvosos. Fabrício Werdum também nunca escondeu também o desejo de defender o título no Brasil e também em um estádio, e mencionou um que pode atender os pré-requisitos da organização por ter um teto retrátil.

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– Estou sempre à disposição do UFC e estou colocando a maior pilha para que lute no Brasil e se fosse em Porto Alegre seria melhor ainda. Já lutei duas vezes na casa do Velasquez, no México, onde sempre me trataram muito bem também. A Arena do Grêmio tem um problema de não ser coberta, mas já soube que a de Curitiba (Arena da Baixada) é coberta. Não estou confirmando nada, mas se essa luta fosse em um estádio seria histórica – adiantou.

Após ser derrotado por Werdum em junho deste ano, Cain Velasquez já teve a chance de uma revanche imediata pelo título. Questionado se teria essa mesma boa vontade caso tivesse perdido para o americano, o “Vai Cavalo” não teve dúvidas e alfinetou equipe do adversário.

– Se eu tivesse perdido, nem pensaria em revanche. Tinha a questão de eu ser campeão interino e isso incomoda muita gente. Todo mundo sabe que é um título conquistado. Não tenho culpa se o adversário não apareceu, eu estava ali para lutar. Podia até cancelar a luta, mas para não estragar o evento e, pelo investimento que fiz, fui lutar. Eu não teria essa revanche imediata. Sei que dão a desculpa de altitude, mas sei que ele estava bem preparado, o técnico dele (Javier Mendez) disse que ele me daria uma surra pior que a que deu com o Cigano, mas mostrei na prática. Falar todo mundo pode, mas mostrei que sou o melhor do mundo – completou.

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*LANCEPRESS