Gestores empresariais foram reconhecidos pelo sucesso de suas empresas na terça-feira durante um evento na Acij e ainda discutiram sobre o futuro do mercado. A revista “Amanhã”, que publica há 21 anos o ranking das 500 maiores empresas do Sul e a lista das 100 maiores de Santa Catarina – que entre os destaque desta edição têm a Weg, em 4ª posição, a Tigre, em 8ª e a Tupy, em 9º – realizou uma cerimônia de premiação que reuniu os grandes mestres da gestão empresarial de SC.

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Pensando no futuro, a equação que garantirá o crescimento de todos os setores está diretamente relacionada à competividade das catarinenses com os demais países. Segundo Carlos Peres, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC) – responsável pela avaliação das empresas para a lista – o real valorizado, os juros altos e a carga de tributos brasileira derrubam qualquer nível de competividade.

– São as questões pontuais que as empresas brasileiras devem trabalhar. Precisamos estar preparados para competir com o mercado estrangeiro-, destaca.

Os níveis de endividamento também devem entrar na lista de preocupações para o palestrante da noite, Sebastián Briozzo.

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– O Brasil ainda tem um índice de endividamento muito alto, 42% do PIB do País. É preciso ter prudência fiscal-, diz o diretor da Standard e Poor´s, que avalia os riscos de mercado no governo brasileiro. Segundo ele, as taxas de juros são muito altas se comparadas com outros países.

Os setores de alimentos, metalúrgica e energia são os mais aquecidos no Estado, conforme Peres. Pela análise prévia da PwC dos índices deste ano, há queda de faturamento nos segmentos têxtil, moveleiro e plástico.

– A concorrência com os asiáticos influenciou neste resultado-, ressalta o sócio da PwC.