Numa solenidade em Imbituba, ocorrida na noite de quarta, dia 21, o prefeito Beto Martins e o surfista Teco Padaratz, responsável pela organização da única etapa do WCT – divisão de elite do surfe mundial – anunciaram que a cidade passará a ser a sede oficial do evento que acontece na primeira semana de novembro.

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A competição que reúne os principais surfistas do mundo em Santa Catarina, continuará sendo um evento móvel podendo ser realizadas em diversas praias do litoral catarinense, mas com prioridade para àquela que apresentar melhores condições de ondas.

Desde a sua primeira edição em 2003, o WCT Brasil tinha como sede principal, a Capital do Estado, tendo sido realizado na Joaquina e Caldeirão em Florianópolis, na Praia da Silveira/Garopaba e a Praia da Vila em Imbituba.

A decisão de levar a sede do WCT Brasil 2006 para Imbituba, foi tomada, segundo Teco Padaratz, levando-se em conta uma solicitação da diretoria da ASP International (Association of Surfing Professionals) no sentido de evitar o constante tráfego dos atletas pela BR-101.

– Nos últimos três anos, nos meses de outubro e novembro, período de realização do WCT Brasil , a região de Imbituba também tem se mostrado mais constante em qualidade de ondas que Florianópolis – lembra o surfista que confirma, no entanto, que o caráter móvel da disputa permanece.

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Para Xandi Fontes, presidente da FECASURF (Federação Catarinense de Surfe) e diretor de prova do WCT Brasil, o que aconteceu foi apenas uma inversão no que diz respeito à sede do evento.

– Em 2003, 2004 e 2005 a praia da Vila desempenhou um papel fundamental para o sucesso do campeonato. E mesmo que a sede oficial seja em Imbituba, ainda teremos a opção de realizar o WCT Brasil na praia da Joaquina em Florianópolis, que vai contar com uma estrutura de espera.

A época do ano também influenciou na decisão. Uma vez que, se o WCT Brasil fosse realizado nos meses de abril, maio, ou junho, com certeza a praia da Joaquina ofereceria ótimas condições de onda para a realização da prova. Como aconteceu nesta última grande ondulação que chegou à costa no início de junho.

– Não se pode ignorar os risco da nossa BR-101 sul, ainda mais com um campeonato deste porte – disse Avellino Bastos, também organizador do evento.

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