Está chegando a hora de o Joinville estrear na Copa Santa Catarina. No domingo, às 15h30, em Blumenau, o Tricolor terá o primeiro teste desta nova fase diante do Metropolitano, campeão da Série B do Catarinense. A expectativa e a curiosidade da torcida sobre a equipe recém-formada é grande, mas a preocupação do técnico Wagner Lopes é maior. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, no CT do Morro do Meio, o treinador revelou que tem trabalhado bastante para diminuir a tensão sobre os jovens atletas.
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O técnico explicou que a pressão sempre vai existir. O grande problema é como os jovens irão lidar com ela. No caso dos atletas do Joinville, há ainda o fato de eles terem atuado poucas vezes entre os profissionais.
— Há um componente emocional muito importante na estreia. Muitos (jogadores) estão jogando pela primeira vez no profissional. É natural o nervosismo, uma baixa na produção. É um componente emocional grande e temos tentado minimizar isso. Campo ruim vai ter a vida toda, assim como pressão do adversário, da torcida, da imprensa. Num primeiro momento isso pesa, por isso estamos tentando diminuir esta tensão.
Hoje, entre os prováveis titulares do JEC estão, pelo menos, cinco jogadores que passaram pela base. No entanto, este número pode aumentar para sete caso Wagner Lopes escale uma dupla de zaga formada por jovens. Na quinta-feira, o time titular treinou com: Ricardo Vilar; Itaqui, Igor, Coltro e Gustavo; Renan, Roberto e Kadu; Jean Felipe, Nathan Cachorrão e Adriano.
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Se Igor e Coltro não formarem a dupla de zaga, o JEC terá na defesa Rodolfo (recém-contratado) e Filipe Costa (que renovou vínculo). A escolha está com o treinador.
— O Filipe (Costa) vem de inatividade grande, com bastante cansaço. São mais de 50 dias sem jogar e eles (ele e o Rodolfo) não conseguiram jogar amistoso. Partindo do pressuposto da meritocracia, precisamos observar bem estas questões —concluiu, sem dar pistas a respeito da sua escolha.