O Criciúma entrou em campo na noite deste domingo com um esquema tático diferente. Com os desfalques de Silvinho e Bruno Lopes, Lucca começou sozinho no ataque, em uma formação descrita pelo técnico como 4-2-3-1. Não deu certo. O time levou dois gols dos Santos logo nos primeiros minutos do segundo tempo e não conseguiu reagir. Apesar da derrota, o técnico Wagner Lopes defendeu suas escolhas e aprovou a atuação do time.
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– Foram dois erros, mas que custaram caro. Tivemos algumas dificuldades no triângulo de ataque, mas mais acertamos do que erramos – declarou o treinador em entrevista coletiva ao final da partida.
Wagner não quis culpar apenas os dois volantes, Rodrigo Souza e Serginho, que perderam a bola nas jogadas que originaram os gols do Santos.
– Nós erramos quando não podíamos e no local em que não podíamos. Nós o time todo, porque quando se erra é o time todo, quando se ganha é o time todo. Nos últimos quatro jogos não cometemos esse tipo de erro, quando a bola é nossa, estamos saindo e entregamos para o adversário. Avisamos que o time do Santos é muito rápido. Eles tiveram duas oportunidades e fizeram os dois gols..
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O técnico destacou o volume de ataque do Criciúma, mas avaliou que faltou superar o adversário individualmente.
– No primeiro tempo eles chutaram duas vezes e a gente quatro. No segundo tempo criamos bastante. No duelo individual não conseguimos ser melhores do que o Santos. Não conseguimos ultrapassar, driblar. Eles se fecharam e esperaram gente. Entramos com um 4-2-3-1. O conjunto não deu certo, mas não mudei o esquema (em relação aos jogos anteriores), apenas as peças – afirmou Wagner.
O comandante também justificou a substituição do Paulo Baier por Giovanni. O camisa 10 saiu pelo cansaço e Giovanni entrou por sua velocidade.
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– Agora é aproveitar o descanso para se organizar e fazer uma boa segunda etapa – concluiu o técnico.
O próximo desafio do Tigre será apenas depois da Copa do Mundo, no dia 16 de julho, em casa, contra o Fluminense.