O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse estar àdisposição das autoridades e do Ministério Público para prestar esclarecimentossobre a troca de mensagens interceptadas pela Operação Lava-Jato que apontamsua relação com a empreiteira OAS. Nesta quinta-feira, o jornal O Estado deS. Paulo revelou que mensagens de celular obtidas pelos investigadores mostramconversas diretas entre o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho,conhecido como Léo Pinheiro, e Wagner, bem como menções ao nome doex-governador da Bahia em diálogos entre executivos da empresa.
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Em nota encaminhada à reportagem no início da tarde, Wagnerdisse estar “absolutamente tranquilo” quanto à sua “atividadepolítica institucional, exclusivamente baseada na defesa dos interesses doEstado da Bahia e do Brasil”. A assessoria do ministro foi contatada nofim da tarde de quarta-feira, 6, para manifestações sobre a matéria.
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Além de se declarar à disposição das autoridades competentespela investigação, o ministro Jaques Wagner afirmou que “repudia”vazamentos de informações. Os diálogos com o empreiteiro da OAS obtidos pelareportagem são mantidos em sigilo pela Justiça.
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“Manifesto meu repúdio àreiterada prática de vazamentos de informações preliminares e inconsistentes, quenão contribuem para andamento das apurações e do devido processo legal”,escreveu o ministro.
*Estadão Conteúdo