É uma figura de alguém que já morreu? Ou apenas uma sombra causada por um raio de luz ou ausência dele? Será simplesmente a aura de alguém? Você já deve ter visto um vulto na sua vida ou conhece alguém que já viu. Mas, afinal do que se trata? É preciso ter medo?
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Para o dicionário, vulto nada mais é que um substantivo masculino que significa imagem pouco clara; figura que não se consegue perceber bem. Se caracteriza por um rosto, semblante, face ou corpo humano. É uma aparência estranha, um aspecto exterior de alguém ou de algo, podendo ser divindade ou não.
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Vulto segundo a Ciência
Se é algo sobrenatural ou paranormal, ainda existem controvérsias. Sempre tem alguém que acredita em fantasma. Mas, pra ver basta querer?
Você sabia que há doenças que podem apresentar alguns sintomas que acabam sendo confundidos com outros? Os médicos conhecem determinadas enfermidades que influenciam a área do cérebro responsável pela nossa visão.
E aí o vulto pode ser criado. Sendo, na verdade, um curto-circuito elétrico na cabeça. Pacientes com Alzheimer ou Parkinson podem ter alucinações visuais em alguns casos. O mesmo vale para a Esclerose Múltipla e Acidente Vascular Cerebral, o AVC. São doenças que, às vezes, lesam essa região cerebral.
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Sem desespero e gritaria
Não tem como falar em vulto sem lembrar em ilusionismo. A expressão também é conhecida como arte mágica e nada tem a ver com mágica, magia ou feitiçaria. Há artistas que têm a habilidade de fazer coisas que parecem ser impossíveis de serem realizadas.
Eles usam métodos e mecanismos que “enganam” a nossa mente. Causam efeitos, muitas vezes com cores e formas, que o cérebro enxerga como verdadeiros. Ilusão de ótica apenas.
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Se uma pessoa jura que viu um coelho saindo de uma cartola, uma outra pode se confundir e ter certeza de que viu o vulto de uma mulher passando num corredor escuro, não é mesmo?
A visão periférica pode perceber algo se movendo. Mas calma, nem sempre é motivo de desespero pra sair gritando por alguém que possa benzer a casa.
Passagem do vulto e arrepio inesperado
Existe uma vertente da Psicologia denominada anomalística que se debruça a estudar experiências humanas raras, entre elas, a de ver vulto hora ou outra. São vivências tidas como excepcionais. O que, na cultura popular, algumas vezes, se referem a uma certa religião ou exemplos de paranormalidade.
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É importante estudar sobre estes fenômenos. Não por saorem estranhos, mas porque fazem parte do rol de experiências vividas por seres humanos que merecem a atenção da ciência agindo a seu favor.
Lembrando que para os psicólogos, o ponto de atenção não é o fenômeno em si. A análise é sobre as pessoas que sentem e, por vezes, sofrem. A partir desta convicção, eles investigam quais os efeitos psíquicos que a passagem de um vulto, seguido de um arrepio inesperado causam.
Um exemplo de objeto de estudo seria um médium que pra doutrina espírita, pode entrar em transe. A Psicologia, neste caso, verificaria as áreas do cérebro que são ativadas. Tentando descobrir se, ao contrário, haveria regiões cerebrais sendo desativadas.
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Existe a possibilidade de haver algum problema mental? Como anda a saúde psicológica do médium em questão? Estas seriam algumas dúvidas para as quais os estudos procuram respostas.
Problemas espirituais
São mais comuns do que imaginamos os casos de pessoas que se deparam com um vulto ou vários deles com frequência. Geralmente, os relatos dão conta de que eles aparecem nos finais de tarde, durante à noite ou nas primeiras horas da manhã.
Às vezes, essas vivências podem significar problemas espirituais sérios. É natural que diante do fato de ver uma sombra passando de forma rápida em frente ou perto de si, haja um susto e a pessoa tenha medo e se sinta confusa. Normalmente, ao olhar novamente, não há mais nada no mesmo local.
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Ocorre que essas aparições são no campo periférico da nossa visão. São segundos em que parece que algo se mexe. As pessoas se perguntam: “será que vi mesmo algo diferente? Ou foi só uma impressão, um efeito de luzes, um reflexo que não significa nada de especial?
A recomendação em situações como esta é acionar a espiritualidade. Isso ajuda a dar maior segurança e abastece a pessoa energeticamente.
Importante lembrar que certas pessoas têm mediunidade. Elas se aperfeiçoam e acabam dominando a capacidade nata de perceber o universo espiritual. Algumas experimentam esta habilidade de modo intenso e aflorado. Outras têm mas é algo que está mais adormecido. E pode ser desenvolvido.
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Parte do mundo dos espíritos não fica muito distante da gente. Possivelmente, age em outra dimensão. Porém, coexiste com a materialidade. Este universo paralelo é chamado de umbral.
Lado positivo
Portanto, alguns acreditam que é possível estarmos rodeados de espíritos o tempo todo. E que ver um vulto do nada representa enxergar por segundos a presença destes mentores amigos espirituais. Podem surgir, ainda, obsessores. Independentemente das intenções boas ou ruins, um vulto dessas figuras tende a aparecer em algum momento.
Vai que é um sinal sutil espiritual. Quem sabe um cumprimento de um ente querido. Seriam, talvez, uma espécie de benção? Ou, ainda, um sinal verde pra que algo que você espera há muito tempo aconteça. É tão positivo encontrar caminhos e respostas que procuramos.
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Para o metafísico, teólogo, monge e mestre espiritual indiano, Swami Paatra Shankara, “a mediunidade nos aproxima tanto da luz, quanto das trevas. Cuide dos seus pensamentos e atitudes. Luz atrai luz, escuridão atrai escuridão.”
Vozes e Vultos, entretenimento pros fortes
Impossível contar os livros, filmes de cinema, pinturas, músicas e outras obras de arte que abordam visões de vulto, vozes do além e experiências extra corpóreas. Neste ano, chegou numa plataforma de streamming mais um exemplo delas: o filme estrelado pela atriz Amanda Seyfried, a mesma de Cartas para Julieta e Mamma Mia.
Inédita até então, a produção intitulada Vozes e Vultos, dirigida pela dupla Shari Springer e Robert Pulcini, mistura terror e suspense. Pra quem gosta destes gêneros, curte levar uns sustos, vale a pena conferir o filme que aborda como um vulto pode tumultuar a vida das pessoas.
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