Rodrigo Coelho chega pela primeira vez ao posto de deputado federal por Santa Catarina, com 43.314 votos. Aos 38 anos, o então vereador de Joinville é o único filiado ao PSB no Estado, eleito para uma das vagas catarinenses na Câmara dos Deputados. AN traz abaixo o perfil do político e as prioridades que ele deseja pleitear em Brasília.

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Quem é o Deputado

O joinvilense é um dos dois parlamentares que entrou pelo quociente partidário, elegendo-se pela primeira vez para a Câmara. Advogado, Coelho foi vice-prefeito de Joinville entre os anos de 2013 e 2016, durante o primeiro mandato de Udo Döhler. Ele continuou na vida pública ao ser eleito vereador do Município no pleito eleitoral de 2016, alcançando 4,4 mil votos na ocasião.

Prioridades do Mandato

Na Câmara dos Deputados, conforme diz o eleito, ele quer repetir a postura adotada como vereador, na qual aponta como sendo uma postura de independência em suas decisões e de respeito ao dinheiro público.

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— Ainda não tenho a exata noção da quantidade de benefícios de privilégios que um deputado federal tem, mas não há, por exemplo a necessidade de gastar toda a verba de gabinete. É preciso fazer mais com menos — cita, ao dizer que pretende otimizar os recursos no Congresso Nacional.

Outro ideal, segundo ele, é propor o enxugamento do Estado a partir da redução de cargos comissionados em Brasília, além de ser favorável à redução do número de ministérios, na faixa de 40 departamentos superiores. Ele também espera aprovar ao máximo às privatizações, não de todas, mas de grande parte das 143 empresas estatais, como os Correios e a Infraero. Essas, as principais bandeiras carregadas por Rodrigo Coelho até o Congresso Nacional, a partir de janeiro de 2019.

— O Estado não tem que ficar focado em cuidar de aeroporto, por exemplo, ele deve cuidar da Saúde, da Educação, da Segurança, da Assistência Social. Para isso é necessário investir nas parcerias público-privadas, que já fui contrário e hoje vejo com bons olhos — diz.

Ele defende ainda uma reforma política, com mandato de seis anos e sem reeleição para o Executivo, a unificação das eleições (municipais e federais), além do voto distrital.

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Demandas por Joinville

“O que tem marcado muito nas ruas é a questão do emprego, que não está fácil, porque muita gente perdeu o emprego devido a crise e muitos não conseguiram retomar. Montar o próprio negócio também não é fácil, é uma burocracia para abrir uma empresa. A licença ambiental é também uma romaria para conseguir”, aponta, evidenciando que busca atuar pela desburocratização.

Para Coelho, é preciso simplificar e facilitar principalmente para o pequeno empreendedor, que está gerando empregos e está há anos se mantendo com dificuldades. Além disso, o deputado federal tem direito, por ano, R$ 15 milhões em emendas (saúde) e destaca como prioridade aplicar a maior parte dos recursos em Joinville, também Araquari e Barra do Sul.

— Vou lutar pela privatização da BR-280, o governo não tem dinheiro para fazer essa obra. Quando nasci, há 38 anos, já se falava na duplicação e ela nunca saiu do papel. A continuar assim, daqui quarenta anos ainda não estará duplicada. O governo não tem dinheiro, então privatize esse negócio, e a empresa que ganhar duplique e depois cobre pedágio e tenho certeza que o povo pagará com maior prazer, porque pelo menos terá essa obra concluída — enfatiza.

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