“Vou entregar a taça no domingo”, garante presidente da FCF

A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), acatou a denúncia feita pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e denunciou o Joinville por relacionar de forma irregular o jogador André Diego Krobel no empate por 0 a 0 com o Metropolitano. O julgamento provavelmente será na próxima terça-feira – 5 de maio -, mesmo assim o presidente da FCF, Delfim Pádua Peixoto Filho, garante que entregará a taça de campeão para o time vencedor da partida deste domingo, na Arena às 16h, entre JEC e Figueirense.

::: Procurador do TJD denunciará JEC e julgamento será depois da final

::: Entenda o que pode acontecer após denúncia de irregularidade no JEC

– Quem ganhar domingo vai levar a taça. Temos que cumprir o regulamento, mesmo porque a punição ainda é uma hipótese e ninguém sabe se terá a punição – explicou o presidente por telefone.

Em Santa Catarina, todos os casos semelhantes ao do JEC foram punidos com a perda de pontos. Mas Delfim lembra que as decisões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em casos semelhantes foram diferentes.

::: Castiel: “Tapetão entra em campo na final do Catarinense”

::: “É um direito que o Figueira tem de reclamar”, alega presidente do JEC

::: Miguel Livramento: “Os clubes de SC não tem pessoas competentes”

– Vou falar hipoteticamente. Vamos dizer que o Joinville é campeão e acontece a punição no TJD-SC. Depois do clube recorrer e fazer todos os caminhos jurídicos a decisão vai parar no STJD no Rio de Janeiro. Lá, todas as decisões foram de tirar pontos apenas dos jogos em que os atleta atuaram, como foi o caso do América-MG. Primeiro tiraram 21 pontos, depois voltaram atrás e tiraram apenas seis, que foram os jogos que o menino jogou – explicou Delfim lembrando o caso do time mineiro na Série B do ano passado.

::: Faraco: “Catarinense será marcado pelos fatos de fora do campo”

::: Branchi: “Decisão dentro de campo deve prevalecer para o título”

No fim, o presidente da FCF acredita que o JEC não usou de má fé e que foi um erro por falta de atenção.

– Esse não é o primeiro e nem será o último erro assim, já teve o caso do Brusque e do Marcílio Dias. Os caras não sabem ler o regulamente. O Joinville não quis esconder e nem enrolar nada, se essa fosse a intenção deles não teriam colocado a frase “não profissional” do lado do nome do jogador – finalizou o mandachuva catarinense.