“Votar? Por quê? Para quê? O que eu quero com o meu voto? Essas são perguntas feitas antes de apertar os botões da urna na escolha de nossos administradores.
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Votar é um dever? Um direito? Uma necessidade? Essas questões nos fazem refletir sobre a cidadania, despertam o desejo de contribuir para o patrimônio político de minha pátria. De habitante, passo a integrante da minha nação. Quanto mais cidadão eu for, menos entrego o meu país aos que julgo incapazes, neles incluindo os políticos predadores.
Valorizo o meu voto, que não dependerá de promessa enganosa, de cínica, artificial e volátil simpatia de um candidato, da agressão de mais uma proposta indecorosa de escambo de voto (quem o compra, vende mandato) vinda de salteadores à espreita de eleitores incautos. Quero esgotar toda a força do poder que tenho. Não quero desperdiçá-lo. Se meu voto não for honesto, será tão corrupto quanto os políticos que condeno. Meu candidato não é definido na fila de votação.
Refletir sobre o voto é confrontar postulantes a cargos públicos com a minha escolha. Ele quer de mim o meu voto e eu terei de saber muito bem o que quero dele. Ao avaliar minha escolha, aprenderei o significado dela, a importância e o poder dos eleitos. Não darei o meu voto a ninguém. Meu voto não será doado, será conquistado, terá de ser merecido.
Voto pensado e discutido é voto cívico! Ir à urna não é apenas uma obrigação. Não é assim que se faz uma nação. Quem pensa dessa maneira deixa os políticos fazerem o que bem entenderem. O mandato de quem eu eleger é o meu mandato.
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Democracia não é só votar. É fazer chegar as decisões de governo à vontade do povo. É fazer da vontade popular o poder. O voto é o teu poder.
Faça da família, do local de trabalho, do clube, do sindicato e dos encontros uma oportunidade de aperfeiçoar o teu voto. Não para discutir candidato, apenas. Para escolheres o teu candidato, e não ser por ele escolhido.“