A votação do novo Código Florestal na Câmara foi adiada devido a divergências sobre o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Irritado com a resistência do deputado de retirar do projeto a dispensa de reserva legal para propriedades de até quatro módulos e a garantia de áreas consolidadas, como as plantações de arroz em várzeas, o governo federal iniciou operação para evitar uma possível derrota na votação.
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Após quatro reuniões frustradas para debater o tema ao longo do dia, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) convocou os líderes da base no início da noite para seu gabinete. A reunião teve também a participação dos ministros das Relações Institucionais, Luiz Sergio, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Wagner Rossi.
O governo percebeu que não teria maioria se o projeto fosse votado hoje. A proposta de adiar a votação de hoje para a próxima terça partiu da própria base aliada, a partir do pedido do líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves.
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Em gráfico, saiba o que muda se o projeto em discussão for aprovado:
