A Prefeitura de Joinville encaminhou quinta-feira à Câmara de Vereadores o orçamento para 2013 no valor de R$ 1,9 bilhão. É uma evolução de 7,79% em relação à peça que está em execução este ano.

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Mas o documento, que contém as diretrizes de gastos e receitas para o próximo ano, não deverá ser votado antes das eleições. Os parlamentares devem deixar o projeto de lado na Comissão de Legislação.

– Antes do primeiro turno nem dará tempo de discutir esse projeto. E, depois, temos que ir com calma porque se um novo prefeito for eleito pode haver mudanças no orçamento. Até porque são visões diferentes -, explica Odir Nunes (PSD), presidente da Câmara.

Da mesma forma, Manoel Bento (PT), líder do governo no Legislativo, sabe que será difícil convencer os vereadores a votarem a lei antes de todos saberem quem comandará a Prefeitura no ano que vem.

– O orçamento vem pronto dentro de uma linha de raciocínio, no caso a nossa. Os outros têm diferentes entendimentos.

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As mudanças no orçamento podem ser feitas por emendas de interesse dos próprios parlamentares ou para atender ao desejo do futuro prefeito. Depois do primeiro turno, os vereadores encontrarão uma peça em que são projetados gastos de R$ 730,7 milhões com pagamento de salários dos 11,9 mil servidores municipais.

Além disso, o orçamento também registra a intenção de investir R$ 34 milhões para o funcionamento das 14 secretarias regionais. O Orçamento Participativo teve seu repasse mantido em R$ 13 milhões.

Para o secretário de Planejamento, Adelir Stolf, o orçamento proposto pela administração municipal é o mais realista possível e, mesmo havendo discussões com o Legislativo, deveria ser seguido por qualquer prefeito que venha a assumir.

– É um plano claro do que podemos e não podemos fazer no próximo ano. Tentamos fazer o mais realista possível e acreditamos que é o melhor para qualquer governante -, diz.

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