Em alguns dos maiores aeroportos do planeta, a quinta-feira está tumultuada. Companhias aéreas tentam reacomodar voos e passageiros depois que vários países, liderados pelos Estados Unidos, proibiram a decolagem de aeronaves Boieng 787 Dreamliner. No Brasil, nenhuma empresa usa esse modelo, embora o grupo Latam, união da chilena Lan com a brasileira TAM, tenha anunciado a suspensão dos voos com os três unidades que opera.

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Pela primeira vez em quatro décadas, a Federal Aviation Administration (FAA, correspondente a Agência Nacional de Aviação Civil no Brasil) determinou a suspensão de todos os voos do Dreamliner, depois de vários incidentes envolvendo essas aeronaves. Na quarta-feira, a FAA determinou que a Boeing desenvolvesse medidas para corrigir esses problemas. Depois, os EUA foram seguidos, por Japão, Chile, Polônia e Índia. Nesta quinta-feira, foi a vez da European Aviation Safety Agency, responsável pela segurança aérea na União Europeia, determinar a mesma medida.

Conforme o The Wall Street Journal, não restou nenhum Boeing 787 voando em qualquer lugar do mundo. Ainda segundo o jornal americano, o presidente da Boieng, Jim McNerney, discutiu pessoalmente o assunto com autoridades da FAA antes do anúncio da suspensão.