Um grupo de voluntários abriu mão de curtir os 31ºC e o céu limpo deste sábado para realizar uma ação de limpeza na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. A iniciativa promovida pelo Instituto Sea Shepherd núcleo Santa Catarina reuniu cerca de 150 pessoas na região da Ponta do Pitoco que, munidas de luvas e sacos de lixo, começaram a coletar lixo da grama e da água da Lagoa.

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A ação, que iniciou às 9h e foi até as 15h30min, retirou cerca de 1,2 toneladas de lixo. Teve grupos de pessoas à pé coletando lixo pela orla e também voluntários de caiaque, stand up paddle e roupa de mergulho cuidando da parte aquática e subaquática da Lagoa.O diretor do núcleo Santa Catarina da Sea Shepherd, Hugo Malagoli, conta que esta é uma das ações, promovidas pela ONG no Estado, desde 2007 e que neste ano teve a maior adesão até agora.

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— O pessoal abriu mais o olho com o problema em Canasvieiras — explica, creditando o sucesso de participação às notícias recentes sobre os problemas de balneabilidade em outros pontos da Ilha. 

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Além da limpeza, o Instituto encomendou com laboratórios particulares a análise da qualidade da água da Lagoa. Malagoli explica que a intenção é fazer avaliações mensais.

— Aviso aos governantes: vamos começar a incomodar — ameaça.

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A estudante Brenda de Souza, 17 anos, foi uma das que participaram da iniciativa. De férias em Florianópolis, ela soube da ação pela irmã mais velha e resolveu ajudar.

— Foi surpreendente. Não acreditava que podia sair tanto lixo daquela lagoa. Fiquei espantada — conta a moradora de Brusque.

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Luiz Antônio Tamburo Faraoni, coordenador da ONG, explica que a Lagoa foi escolhida por ser uma “zona de baladas”, que gera muita sujeira. Além disso, a ação receberia mais visibilidade por ser na Lagoa da Conceição. A ideia da mobilização era chamar a sociedade para o trabalho voluntário:

— Você não precisa ser ambientalista para cuidar do meio ambiente. O micro influencia o macro  — encerra.