– Aquele um minutinho que o motorista para no semáforo para ler o panfleto pode ser o suficiente para ele evitar um acidente logo ali na frente.
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A dica de José Silvestre Moroski, de 55 anos, serve de alerta sobre a violência do trânsito em Jaraguá do Sul e na região. Ele passou o sábado com outros voluntários dos Conselhos Comunitários de Segurança do Vale do Itapocu na blitz para divulgar a Marcha do Silêncio, marcada para dia 15 de novembro.
Mais do que um voluntário sobre a conscientização, Moroski vive na pele o drama de quem perdeu um família por causa de acidente de trânsito. O filho dele morreu há oito anos, em uma colisão.
– Eu já participava de movimentos pela segurança no trânsito, e a gente sabe que tudo pode acontecer quando estamos na estrada. Mas a ferida não cicatriza nunca – desabafou, emocionado.
A blitz aconteceu na manhã de sábado, nos bairros Rau, Ilha da Figueira, Nereu Ramos, Vila Nova, Barra do Rio Molha. A Marcha do Silêncio é uma referência ao Dia Nacional em Memória das Vítimas de Trânsito – no terceiro domingo de novembro – e é realizado em Jaraguá do Sul há sete anos.
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A campanha deste ano, realizada pelo grupo Marcha do Silêncio e Aconseg, tem o apoio da prefeitura, da Polícia Militar e Polícia Civil. Estão sendo distribuídas gratuitamente 700 camisetas, mas quem quiser participar pode ir vestido de branco. A Marcha do Silêncio acontece no dia 15 de novembro, com concentração na Praça Angelo Piazera a partir das 8 horas.