Em 2012, a Ambev comercializou 117,486 milhões de hectolitros de bebidas no Brasil, alta de 3,1% ante os 113,960 milhões de hectolitros vendidos em 2011. A receita líquida cresceu 12,7%, passando de R$ 18,616 bilhões para R$ 20,977 bilhões em 2011. O Ebitda ajustado somou R$ 11,031 bilhões, alta de 14,3% na mesma base de comparação, com margem de 52,6%, alta de 0,8 ponto porcentual.

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A receita por hectolitro (ROL/hl) aumentou 9,3%, para R$ 178,60, dentro das estimativas da companhia de crescimento de um dígito porcentual no ano. Já o Custo do Produto Vendido (CPV) foi de R$ 6,239 bilhões, alta de 9,9%, e o CPV por hectolitro, R$ 53,10, incremento de 6,6%. “O indicador ficou ligeiramente acima da inflação e mais alto do que nossas expectativas em virtude de um maior crescimento do nosso volume de embalagens descartáveis, que possuem maior custo”, declarou a companhia, em relatório de resultados.

A Ambev também comentou que as inovações, tanto em embalagens quanto em líquidos, contribuíram para os bons resultados do período. Houve também crescimento das vendas de cerveja em embalagens retornáveis de 300 ml e de um litro, graças aos investimentos em expansão de capacidade nessas embalagens.

O volume de vendas das marcas premium cresceu aproximadamente 18%. Os destaques foram as marcas Budweiser, Original e Stella Artois. Em refrigerantes e bebidas não alcoólicas, os destaques foram o Guaraná Antarctica e a Pepsi. “Nossos resultados em 2012 mostram que nossa estratégia comercial direcionada para inovação de líquidos e embalagens, a expansão nos mercados do Norte e Nordeste, além do desempenho das marcas premium e das garrafas retornáveis foi acertada e contribuiu para o bom desempenho no ano”, avaliou o diretor-geral da Ambev, João Castro Neves, em comunicado à imprensa.

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