O técnico Hélio dos Anjos espera muitas dificuldades na partida desta quarta-feira, dia 1, às 19h30min, contra o Atlético-GO, pela primeira fase da Copa Sul-Americana, no Serra Dourada. Na avaliação do treinador, o pouco tempo de trabalho e a sequência de jogos tem sido um problema a mais para administrar.

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Pelo menos, nesta partida, Hélio terá o retorno de três jogadores importantes: os atacante Caio, Loco Abreu e Julio Cesar. Em entrevista a jornalistas de Goiânia, na tarde desta terça-feira, ele confirmou a volta do trio e de uma possível novidade, com a inclusão do jovem meia Guilherme Lazaroni.

– Eu vejo o jogo com muita dificuldade. Estou há uma semana no Figueirense e ainda não tive chance de fazer quase nada por causa da programação das viagens. Vou ter o retorno de três atletas importantes e estou pra decidir a melhor formação. Posso escalar três zagueiros e três atacantes; ou dois zagueiros e mais um meia jovem, que vem chamando muito a minha atenção, que é o Guilherme Lazaroni – afirmou.

Questionado sobre o fato de conhecer a fundo o time de Goiânia, que era dirigido por ele até bem pouco tempo, Hélio disse que isso não é suficiente para determinar uma vantagem.

– No futebol, você pode conhecer bastante o adversário, pode melhorar algumas coisas, mas nada é definitivo. A estrutura tática que vem sendo usada pelo Atlético hoje é diferente da quando estive aqui. Sei que o time está encorpando e tem potencial para crescer. Este jogo é muito importante para nós, pois, se fizermos um bom resultado, a autoestima melhora e pode dar ânimo para a recuperação no Brasileiro – destacou.

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Hélio ressaltou que a volta de Caio, Julio Cesar e Loco Abreu representa um ganho de qualidade e poder de fogo.

– Nós queremos é passar para a próxima fase (da Sul-Americana) de todo o jeito. Depois vamos ver o que acontece. Mas é claro que as coisas podem mudar de rumo.

O treinador do Furacão também fez questão de falar que não existe crise interna no clube e que o mau desempenho da equipe no Brasileiro será superada nas próximas rodadas.

– A crise não existe. O presidente (Nestor Lodetti) e o nosso diretor de relações (Renan Dal Zotto) estão dando todo o apoio e suporte necessários, então, não tem problema algum dentro do clube. O que acontece é que o time perdeu o título estadual após ganhar os dois turnos para o maior rival, o Avaí, e, logoi depois, iniciou o Brasileiro com mudanças que não surtiram efeito. A partir de agora, a nossa meta é conseguir a recuperação. Na matemática, o Figueirense está atrás de alguns times, mas o meu pensamento é de que vamos crescer e disputar o campeonato com pelo menos mais seis que estão na nossa frente – declarou.

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