Uma competição intensa, desafiadora e que coloca à prova todos os limites físicos e mentais dos atletas, a Volvo Ocean Race é a mais longa, mais conhecida e mais antiga regata do mundo. Conhecida como a "Fórmula 1" da vela pela dimensão e impacto, em 2017/2018 chega à 13ª edição com a rota mais extensa desde que surgiu, em 1973. Os velejadores vão percorrer 45.000 milhas náuticas (83.000 quilômetros) passando por quatro oceanos e seis continentes.

Continua depois da publicidade

A regata é dividida em 11 "pernas" de diferentes intensidades e com trechos que podem chegar aos 14.075 quilômetros. Durante os longos dias que passam no mar, os velejadores precisam lidar com tempestades, vendavais e as temperaturas congelantes do oceano Antártico, onde serão percorridos 23 mil quilômetros da competição – e por onde passam a caminho de Santa Catarina.

Para garantir uma corrida mais justa, as equipes viajam no mesmo modelo de veleiro: o Volvo Ocean 65. Em 2017, os barcos usados na última edição da regata (2015) foram remodelados e reformados para encarar os mares novamente, como se fossem novos. Eles ganharam sistemas de comunicação via satélite ainda mais modernos, com estações de mídia desenhadas para permitir que a cobertura seja feita em tempo real. Assim, é fácil acompanhar a produção multimídia feita pelos repórteres que viajam junto da tripulação e saber tudo que acontece ao longo da corrida.

A bordo de cada um dos sete veleiros, homens e mulheres de 18 nacionalidades se dividem em turnos para dar conta da viagem, que só termina ao fim de oito meses de competição. Durante esse tempo, as equipes precisam trabalhar juntas, de forma coordenada, para superar as adversidades da rotina no barco, conseguir o melhor tempo e aumentar suas chances de alcançar o primeiro lugar na competição.

Para esta edição, foram adotadas regras que promovem a inclusão feminina. Equipes formadas apenas por homens podem ter no máximo sete membros, enquanto as mistas podem ter até nove pessoas, desde que pelo menos duas sejam mulheres. Os times também podem ter 10 pessoas, contanto que cinco homens e cinco mulheres.

Continua depois da publicidade

Os atletas partiram da cidade de Alicante, no sul da Espanha, em 22 de outubro de 2017, e darão a volta ao mundo até chegar no destino final: a cidade de Haia, na Holanda, em junho de 2018. Ao longo do percurso, os atletas (muitos deles Olímpicos) passam por 12 cidades-sede. Uma delas é Itajaí, em Santa Catarina, a única parada latino-americana na competição.

Mais do que apenas atrair os amantes da vela, a Volvo Ocean Race deve movimentar a economia, incentivar o turismo no Litoral Norte do Estado e deixar um legado para a região.

Vidas inteiras dedicadas à vela

Quem não participa do mundo da vela pode ter dificuldade de entender o que a competição representa para os velejadores. Terminar a prova em primeiro lugar depois de meses de esforço físico e mental em alto mar significa conquistar um dos prêmios máximos do esporte e entrar para a história. A conquista não vem com uma recompensa financeira, mas sim com o prestígio de fazer parte da elite da vela mundial.

Alguns dos participantes dedicam grande parte da vida ao esporte, que se torna quase uma obsessão. Dois casos merecem destaque: o do britânico Ian Walker, vencedor da última edição da Volvo Ocean Race, que se dedicou por 10 anos até se tornar vencedor, e do renomado velejador Sir Peter Blake, que participou da competição cinco vezes antes de ganhar.

Continua depois da publicidade

A Volvo Ocean Race em números

– O mais longo evento esportivo do mundo e o maior teste de um time em um esporte profissional;

– A primeira edição foi em 1973 e era chamada de Whitbread Round the World Race;

– 45.000 milhas náuticas (83.000 quilômetros) formam a rota mais longa dos 44 anos da história da competição;

– 12.500 milhas náuticas (23.000 quilômetros) serão percorridas no Oceano Antártico, um ambiente hostil, congelante, conhecido por tempestades que quebram barcos. O número é três vezes maior do que as edições recentes da competição;

– 8 meses de regata, de outubro de 2017 a junho de 2018;

– 7 times;

– 11 pernas compõem a rota global da competição, cada uma com pontuações separadas;

– 12 cidades-sede;

– Mais de 80 velejadores (o número pode variar já que nem todos participam de todas as pernas do percurso);

Continua depois da publicidade

– 22 mulheres velejadoras;

– Quase 30 velejadores participando pela primeira vez;

– 18 nacionalidades diferentes;

– 17 velejadores das 7 equipes já ganharam a regata antes.

Fonte: Volvo Ocean Race 2017-18 Media Guide

Conteúdo patrocinado pela Prefeitura Municipal de Itajaí e produzido pelo Estúdio NSC Branded Content.