Voltou a tramitar na Câmara de Vereadores de Guaramirim o projeto de lei que prevê o orçamento do município para 2013. A proposta estima receita e fixa despesa em R$ 89.093 milhões – R$ 5 milhões a mais do que a previsão orçamentária do exercício deste ano

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. Esta é a segunda vez que o projeto foi protocolado na casa. Após a eleição, o prefeito eleito Lauro Fröhlich (PSD) solicitou ao Executivo, comandado hoje por Nilson Bylaardt (PMDB), para analisar o teor da matéria e fazer possíveis alterações. Por isso, o peemedebista retirou a proposta em tramitação na Câmara.

A comissão de transição de governo, que representa Lauro, ficou encarregada de avaliar a peça orçamentária para o exercício de 2013. Segundo o prefeito eleito, o grupo fez apenas adequações dos recursos dentro das próprias pastas, sem precisar remanejar verbas de uma secretaria para outra.

A futura secretária de Administração e Finanças, Rosangela Kuszkowski, que faz parte da comissão de transição, explica que se concentrou nos ajustes para o fechamento da folha de pagamento, que deve consumir 47% do orçamento do município.

Segundo ela, a promessa de corte de gastos com salários será cumprida, mas só poderá ser sentida a partir de março, com as definições que ainda precisam ser feitas pelo prefeito eleito nas indicações dos cargos de confiança. Lauro pretende administrar o orçamento de acordo com as prioridades defendidas em campanha.

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– Na saúde vamos contratar mais médicos para diminuir as filas para exames e consultas e na educação, o desafio é zerar as filas de espera por vaga em centros de educação infantil, com a construção de mais creches – enfatizou.

O próximo governo terá direito de remanejar em média 8% da receita orçada para o exercício de 2013. De acordo com o presidente da Câmara, Osni Fortunato (DEM), o projeto deve ser votado nas duas últimas sessões deste mandato: na segunda-feira e na quinta-feira da próxima semana.

Ele disse acreditar que a proposta não receberá emendas, já que esteve na Câmara e agora passou por análise do futuro governo. Para apreciação do orçamento, não é necessário convocar sessões extraordinárias.