A Volkswagen anunciou na última sexta-feira (20) que, fechou junto ao sindicato do setor na Alemanha, um plano de reestruturação das operações no país. Agora, a montadora prevê cortes de 35 mil funcionários até 2030, o que deve gerar, segundo a empresa, uma economia 1,5 bilhão de euros (quase R$ 10 bilhões), durante o ano. As informações são do AutoEsporte.

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A médio prazo, o pacote de medidas é bem mais abrangente e prevê economia de 15 bilhões de euros (quase R$ 100 bilhões) por ano. Entre as ações já anunciadas, estão a redução na capacidade de produção das fábricas alemãs em 734 mil unidades por ano.

Golf será produzido no México

Para concretizar essa redução, o Golf, carro mais vendido da história da marca, terá a produção transferida de Wolfsburg para Puebla (México), a partir de 2027. Assim, das quatro linhas de montagem que funcionam atualmente no local, apenas duas seguirão operando.

A transferência da produção do Golf para o México já havia acontecido em anos anteriores. Mas com a pandemia da Covid-19, a Volkswagen decidiu levar de volta a fabricação para a Europa, buscando preservar os empregos no continente.

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Agora, com custos de mão de obra elevados, a Volkswagen fará o movimento contrário.

Brasil não sofrerá impactos

A Volkswagen afirmou que o Brasil não sofrerá impacto em suas operações com a decisão. Ao contrário da Alemanha, no início do ano, a empresa anunciou investimentos de R$ 9 bilhões no país até 2028.

Além disso, estão previstos lançamentos importantes para 2025. Entre eles, o SUV de entrada Tera, com o objetivo de ser o carro mais vendido da marca no país.

Entre as novidades, está o retorno do Golf GTI ao Brasil. Também estão previstas atualizações no Jetti GLI e no Taos.

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