O Brasil não resistiu aos Estados Unidos e levou 3 a 1 no seu segundo jogo pelo torneio olímpico. O primeiro set já demonstrou como o momento norte-americano é bem superior em termos de conjunto ao time brasileiro. Não houve variação, empolgação ou tentativa que fizesse com que as brasileiras neutralizassem o melhor repertório adversário. O set inicial terminou 25 a 18.

Continua depois da publicidade

A conversa no pequeno intervalo não se mostrou produtiva, tanto que em poucos minutos, quando estava 6 a 3, o técnico Zé Roberto Guimarães tentou usar o tempo para tentar mudar o rumo da partida.

A torcida brasileira, maioria no ginásio para 20 mil torcedores, fez o que pôde. Gritou mais alto que os norte-americanos, mas sua força não foi o suficiente. Ponto a ponto, as meninas dos EUA desfilaram um jogo sem sustos, mantiveram a dianteira, sempre aproveitando a mão pesada de Destinee Hooker e a inteligência de Tom. O set terminou 25 a 17.

No terceiro sete, apareceu o jogo do atual campeão olímpico. Um duelo apertado, como se espera das brasileiras. Mais concentradas, mais determinadas, com o bloqueio funcionando, variação no saque, veio o 2 a 1, com parcial de 25 a 22.

Continua depois da publicidade

Pelos dois primeiros sets, seria difícil imaginar uma reação das brasileiras no sentido de ainda qualificar-se rumo ao bicampeonato, mas o terceiro set mostrou que há chance e esperança, mesmo diante da derrota por 25 a 21 no set que fechou o jogo.

A Jogadora Natália, que foi revelada em Santa Catarina, entrou em vários momentos da partida, principalmente para sacar e fez uma análise da situação:

– Precisamos melhorar o fundamento do saque e o passe também, assim poderemos ter alguma chance de ter mais produtividade – avaliou.

Continua depois da publicidade

Natalia retorna aos poucos, vindo de lesão:

– O Zé me colocou para sacar, acho que aos poucos posso dar uma contribuição maior.