O empate no clássico do último domingo, no Orlando Scarpelli, não foi bem digerido pelo volante Túlio, um dos jogadores mais experientes do Figueirense. Segundo ele, a equipe já tinha conversado sobre os “apagões” antes da partida e que isso não poderia se repetir novamente num dos jogos mais importantes do campeonato.

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– A gente lamenta muito por mais um adversário ter reagido em cima da gente. Vivemos situações parecidas contra o Criciúma e o Joinville, conversamos bastante sobre isso e ficou acertado que não poderíamos mais esquecer até o final do campeonato. Deveríamos ter aprendido a lição, mas, pelo jeito, não assimilamos ainda – afirmou.

Questionado sobre o condicionamento físico e se isso estaria provocando a queda de rendimento da equipe, Túlio foi taxativo:

– Tenho certeza de que a parte física não é o problema. Estou com 35 anos de idade e terminei o jogo inteiro, não exausto. Com exceção do Ygor (volante), que estava fora do time havia um certo tempo, todo mundo terminou o jogo em boas condições. Para mim, o que está prejudicando mais é o fator psicológico. Mas temos tempo pra conversar. Não é o momento de fazer uma tempestade em um copo d’água – avisou.

O volante alvinegro garantiu que o grupo está motivado e vai buscar os pontos que precisa na reta final da fase classificatória para terminar em primeiro lugar no geral. Assim, se avançar para a decisão do campeonato, o Figueira disputará os jogos de volta sempre em seu estádio.

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– O empate com o Avaí não foi o pior dos resultados. Apenas ficou um sabor amargo porque tínhamos uma boa vantagem e permitimos a reação. Agora vamos focar no Brusque e depois no Camboriú para terminamos em alta e chegarmos bem à semifinal – concluiu.