Remanescente da equipe que empolgou o país e quase conseguiu uma vaga na Libertadores, o volante Túlio disse nesta terça-feira, dia 31, que o Figueirense precisa retomar o padrão do ano passado, com muito toque de bola e controle do adversário. Na última partida, diante do Joinville, fora de casa, Túlio percebeu uma certa instabilidade do time.
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Segundo ele, o Figueirense deixou o JEC dominar a partida e levar sempre muito perigo à meta do goleiro Wilson.
– A gente sabe que não foi aquele jogo que esperávamos, não fizemos uma boa atuação. Isso não é comum e temos que procurar manter o padrão do ano passado, até porque ficou uma boa base da equipe. O Branco vem cobrando isso e a gente vai se acertar. Não é motivo de desespero. Foi uma partida atípica, de pouca inspiração e precisamos colocar o time outra vez na linha para encostarmos nos líderes – ressaltou.
Túlio concorda também que o fato de o time ser o representante de Santa Catarina na elite do Brasileiro e ter o maior orçamento entre os 10 participantes do campeonato estimula ainda mais os oponentes. Mas isso não pode justificar eventuais tropeços.
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– A Chapecoense está na liderança com 100% de aproveitamento e ainda não nos enfrentou. Não podemos achar que somos o adversário a ser batido. Campeonato Estadual é outra história, temos muitos jogos difíceis pela frente e ninguém aqui se considera favorito. Vamos aos poucos encontrar o ritmo ideal para chegarmos à decisão – avisou.
Sobre o adversário desta quinta-feira, às 21h30min, no Orlando Scarpelli, Túlio prevê muitas dificuldades:
– Não podemos achar que vamos enfrentar qualquer time. O Metropolitano vem surpreendendo, fazendo boa campanha e temos de estar preparados para isso. É preciso manter a tranquilidade, os pés no chão, e cumprir uma meta de cada vez – afirmou.
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Experiente, Túlio pediu à torcida paciência principalmente por se tratar de início de temporada e nem todos os jogadores estarem na melhor física e técnica.
– O time está encaixando. Não é desculpa feita, mas a perna pesa mesmo no início da temporada e às vezes a gente não consegue manter o mesmo ritmo do início ao fim do jogo. Mas logo logo a gente se iguala e aí o time que estiver mais arrumado vai chegar na ponta da tabela – concluiu o volante.