Nada de Marquinhos. O ídolo e capitão do Avaí não fez uma grande partida no clássico 407 contra Figueirense na Ressacada. Em uma partida onde o Leão apresentou um grupo e diversos nomes se destacaram representa a mudança do Avaí: o volante Renan

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Pablo foi muito bem pela lateral-direita, Anderson Lopes marcou o gol da vitória e Vagner salvou o Leão sob as traves. Mas Renan, com 17 anos, é o exemplo do novos volantes do futebol que têm feito a diferença para seus times.

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O jogador da base avaiana soube marcar, fechar os espaços defensivos e roubar a bola sem fazer faltas. Qualidades de um bom defensor. Mas quando os meias armadores estão cada vez mais marcados, a diferença para criação de boa jogadas está nos pés dos volantes. E Renan sabe sair muito bem com a bola. O camisa 5 tem qualidade no passe e é inteligente no posicionamento ofensivo.

No seu primeiro clássico, nada de intimidação. Pegou a bola na defesa do Avaí e conduziu o contra-ataque avaiano. Chegou na área e recebeu de volta a tabela com Pablo, chutou prensado, pegou o rebote e rolou para Anderson Lopes abrir o placar.

Quando deixou o campo, aos 20 minutos do segundo tempo, sentindo dores, o Avaí perdeu o controle do meio de campo, passou a sofrer mais com os ataques do Figueirense e também a sair menos para o ataque. Se o Leão foi pior no segundo tempo do que no primeiro, se deve a mudança que a ausência de Renan gerou ao time avaiano.

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