Considerada uma das doenças mais antigas do mundo, a hanseníase é causada por um parasita que ataca a pele e os nervos periféricos, podendo afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. O Brasil ocupa o primeiro lugar nos diagnósticos da doença, quando se considera o número de casos proporcionalmente à população. Em 2011, foram mais de 33 mil casos. Saiba quais são os sintomas, as formas de transmissão, os tratamentos e as maneiras de diagnosticar a doença.

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Quais são os sintomas?

:: Surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas.

:: Pele seca

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:: Queda de pelos

:: Falta de suor

:: Perda de sensibilidade

:: Formigamento

:: Perda da força dos músculos das mãos, pés e face, devido à inflamação dos nervos

:: Emagrecimento

:: Dor e sensação de choque nos braços e nas pernas

:: Inchaço nas mãos e nos pés

Quais os tipos de hanseníase?

:: Paucibacilar: entre 1 e 5 lesões da pele

:: Multibacilar: 5 lesões de pele

Como diagnosticar?

O diagnóstico é basicamente clínico, baseado nos sintomas detectados no exame da pele, olhos, nervos e avaliação da sensibilidade e da força dos músculos dos membros superiores e inferiores. Em alguns casos, será necessário solicitar exames complementares. Após a confirmação do diagnóstico, a doença deve ser logo tratada para evitar que o quadro se propague. Os nervos podem ficar comprometidos e as manchas aumentarem de tamanho, causando deformações no nariz e nos dedos.

Como é transmitida a doença?

A transmissão ocorre por meio das vias respiratórias – secreções nasais, tosses, espirros. O parasita tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem, porque a maioria, cerca de 95% , apresenta capacidade de defesa do organismo contra o bacilo. A hanseníase não transmite através de utensílios domésticos, assentos, saliva, relação sexual, doação de sangue, herança genética e picadas de inseto. Portanto, o doente não precisa ser afastado do convívio social.

Como tratar?

O tratamento é ambulatorial. É receitado um coquetel específico de antibióticos. Esses medicamentos são distribuídos gratuitamente nos postos de saúde e podem ser utilizados por gestantes e portadores de HIV. Geralmente, o tratamento tem a duração de seis meses a dois anos. Quanto mais cedo o paciente buscar ajuda médica, melhor será a recuperação.

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