Há um ano, o vocalista e guitarrista Lucas Silveira aproveita o pouco tempo livre entre as atividades da banda Fresno para botar suas memórias no papel. O resultado aparece em Eu Não Sei Lidar, livro em que o artista de 31 anos revela as histórias por trás das letras das canções, reflete sobre a vida fora dos palcos e expõe dilemas pessoais. Por telefone, ele falou à coluna a respeito desse novo momento na carreira.

Continua depois da publicidade

Leia mais notícias sobre música

Leia mais notícias sobre livros

Por que escrever um livro?

Continua depois da publicidade

Foi uma necessidade. Na letra de uma canção, tenho que me preocupar também com a rima, a métrica, o ritmo. Percebi que a música, por mais coisas legais que tenha trazido para mim, era limitada para eu poder escrever o que penso de forma mais intensa. Em um livro, eu posso desenvolver todo esse meu lado.

Como fica o Fresno com você agora sendo também escritor?

A banda continua com suas atividades normalmente, tanto é que estamos em plena turnê comemorativa aos nossos 15 anos. Minha profissão é músico.

Há alguma revelação para o fã do Fresno?

Tem bastante. No livro o fã descobre que determinada música que ele sempre pensou que era sobre uma coisa teve, na verdade, outra motivação. Esse “choque” é sempre muito legal.

Continua depois da publicidade

Como quem não é fã do Fresno pode se interessar?

Claro que tem que ter o mínimo interesse pelo Fresno e por mim, mas o livro não depende disso. Tem muita mãe de fã da banda que o pega para ler e acaba gostando do que escrevo ali.

Quais os próximos passos do grupo?

Estou escrevendo um roteiro para um espetáculo musical que terá canções do próximo disco da banda, previsto para o ano que vem.