De jatinho, Flavio Rocha, CEO da Riachuelo, baixou em Navegantes para participar do segundo dia da conferência O Negócio da Moda, terça, em Camboriú. Na palestra do empresário sobraram gráficos que demonstram o crescimento da rede varejista. Em papo com a coluna, Flavio atribuiu o bom resultado em tempos de crise ao modelo integrado aplicado na rede.

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– Temos um modelo sinérgico entre as pontas, indo desde o fio até a décima prestação da venda, tudo sob o mesmo guarda-chuva acionário. O sucesso vem da colaboração entra as culturas financeira, de varejista e da indústria – conta Flavio referindo-se à fábrica própria que já produz 50% de tudo que é vendido na Riachuelo e que não é pouco: todo dia 200 novas peças chegam às lojas.

Depois de coleções com Versace e Karl Lagerfeld, a Riachuelo recebe hoje peças assinadas pela grife brasileira Isolda. Sobre esse tipo de colaboração, Flavio não acredita que atraia apenas clientes de poder aquisitivo mais alto às lojas.

– Os bolsos são diferentes, mas as aspirações são homogêneas. O mundo da moda é aberto e democrático, desafiamos a segmentação, que é preconceituosa – defende o CEO ultraliberal.

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