Vitória, vitória, vitória

Vamos para a segunda rodada da Série B neste domingo. Com quatro representantes entre os 14 da chave Sul temos chances matemáticas de colocar pelo menos um na próxima fase. Claro que é cedo ainda para qualquer prognóstico. A lógica do futebol, que alguns dizem não existir, nos remete a acreditar que o primeiro passo para a classificação é não perder em casa. É o caso de Joinville e Figueirense, os dois que jogam em seus estádios, neste domingo, com esta obrigação. O JEC, por exemplo, já conquistou um ponto lá fora. O Figueirense está na pressão. Criciúma e Avaí jogam a cavaleiro. Qualquer resultado será bem vindo. Perguntaria o torcedor: “Mas estamos apenas na segunda rodada?” É exatamente o momento para se definir situações. Conquistar pontos agora para tranquilizar, ou correr o risco de depois não recuperar mais. Portanto, o domingo é especial para o grito de guerra dos jogadores, muito conhecido, na boca do túnel antes de chegar ao gramado para o jogo: “Vitória, vitória, vitória”. Assim seja. Renovação Sentado diante do presidente José Mauro Ortiga, do Figueirense, Tião Marino estendeu um papel em que desenhara um imenso 8, sua pedida, em milhões, como luvas do novo contrato. Ortiga olhou o papel, cortou as laterais do 8, deixando o formato de um 3, e devolveu a Tião Marino. Este olhou e decidiu: “Presidente, não serão por 5 milhões a mais ou a menos que iremos brigar.” E assinou. Patrícios Conta Oto Glória, um dos maiores técnicos do futebol mundial, que o filme sobre “Voltaire” foi um fracasso completo em Portugal. Na capital e, principalmente, no interior, os portugueses chegavam ao cinema, liam os cartazes e iam embora, alguns visivelmente irritados. “Mas por quê?” “Questão de sotaque. Eles liam ao pé da letra “Voltaire” e, certos de não haver sessão, voltavam todos.” Apelido Certa vez apareceu no Próspera, de Criciúma, um jogador com o nome de Abóbora. O técnico Zezé não gostou e insistiu para que ele trocasse o apelido. O jogador argumentou: “Seu Zezé, existe mamão, Manga, Lima e tantos outros?” “Como é seu nome verdadeiro, meu filho?” “Creóbulo”. “Tem razão. Deixa Abóbora, mesmo”. Atrações Serão muitas neste domingo de futebol. Talvez a principal delas seja a estréia do técnico Wagner Oliveira (foto) no Joinville. Mais experiente e com outra visão do futebol, o ex-centroavante do JEC inicia uma nova fase de sua carreira. No Orlando Scarpelli, o Figueirense mostra seu novo time pela primeira vez num jogo em casa da Série B. Tem novidades. O Avaí e o Criciúma também terão o que mostrar, mas lá fora, em Cariacica e Piracicaba. Domingo de expectativa para o futebol catarinense.