Existem clássicos e clássicos. A maioria tem grande público, expectativa de torcida e jogadores, sistema de som e muitas rádios transmitindo. E existem outros, como o Bi-Gua, realizado na noite de terça-feira, no Estádio Renato Silveira, em Palhoça.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
::: Confira fotos do clássico Bi-Gua
No primeiro confronto da história entre Guarani e Biguaçu, o Bugre se saiu melhor e goleou por 3 a 0, assumindo a liderança da Divisão Especial do Catarinense. O destaque do jogo foi um jogador que nasceu na terra do perdedor, o meia Gustavo. Ele fez um, quase fez outro – olímpico – e deu assistência.
A partida começou atrasada, uns três minutos. O hino nacional saiu falhado, já que o plugue da caixa de som e o notebook não eram do mesmo tamanho. Coube a um funcionário do Guarani segurar o cabinho. Após muita pegada e pouca emoção, Laion bateu falta na área, Evandro cabeceou, o goleiro Nei tirou do gol, e Fábio Fidélis, de bico, colocou na rede, aos 38 minutos.
Na segunda etapa, o time da casa foi arrasador. Aos três, Leandrinho escorou com carinho para Gustavo, de primeira, colocar no ângulo do goleiro: 2 a 0. O terceiro foi aos 23, após Gustavo cruzar da direita para a cabeçada certeira de Cleberson. No final, Leandrinho ainda teve a chance do quarto, mas o goleiro Nei defendeu bem o pênalti. Do Biguaçu, vieram muitas críticas ao árbitro Jackson Renato Pereira.
Continua depois da publicidade
Torcida afinada e especial

Para deixar a galera no clima, a charanga da Torcida Demônios do Mangue, do Guarani, não deixou ninguém parado. No intervalo, o samba rolava atrás dos vestiários.
Teve até visitante ilustre. Na ponta dos pés para enxergar o jogo, o goleiro Wilson, do Figueirense, estava no Renato Silveira. Vizinho do zagueiro Fábio Fidélis, o camisa 1 Alvinegro foi com o pai do zagueiro à partida:
Na quase ausente torcida do lado do Biguaçu, Carlos Roberto, o Beto, 58 anos, não mostrava muito ânimo
Continua depois da publicidade
– A gente é obrigado a acreditar, é a esperança da gente – disse.