Figueirense e Avaí se enfrentam às 17h deste domingo, pela 13ª rodada do Campeonato Catarinense 2018. Lembramos de uma vitória marcante dos azurras na casa do adversário. O Clássico do Créu completa 10 anos neste mês, no dia 30. Foi marcada pela comemoração da torcida do Leão após o gol de Bebeto, o segundo do 2 a 0, e confusão entre os jogadores em campo. Confira.
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Clássico do Créu
MC Créu berrava a canção do momento, que pedia disposição para dança-la em cinco velocidades. Era o hit daquele começo de 2008 e foi o da comemoração azurra quando Bebeto decretou nos acréscimos o 2 a 0 no Orlando Scarpelli. Depois da bola tocar o barbante, Marquinhos foi até o alambrado e fez passos conforme ensinava o funk carioca diante da torcida que urrava a música. Foi o Clássico do Créu, como ficou conhecida a partida que completa uma década no fim deste mês.
Era o começo de trabalho de Silas, que iniciava na carreira de treinador há pouco, seu segundo clube na carreira. Depois da vitória, iniciada com gol do zagueiro Fabrício, que o treinador passou a entender a representatividade que tem o duelo entre os dois times da capital de Santa Catarina.
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— Foi um marco para mim, meu segundo clube como treinador principal. Depois eu passei a entender melhor a rivalidade e a repercussão que tinha para cidade, para os dois lados de ganhar um clássico. No meu tempo sempre foi muito positivo o entorno, teve uma ou outra complicação dentro de campo por conta de comemoração provocativa — lembra o treinador.
Naquela ocasião, o rival era o único representante de Santa Catarina na Série A do Campeonato Brasileiro. O Avaí estava na segunda divisão nacional e não vencia na casa alvinegra há nove anos. Porém, um clássico é um jogo a parte. A superioridade naquela partida rendeu mais que a vitória. Na Série B, o Leão arrancou para o acesso à elite.
— Este jogo foi um capítulo a parte. Ganhar da forma que vencemos fortalece o trabalho. O jogador que faz gol em jogo assim ganha uma motivação diferente — ratifica Silas.
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Foi uma partida tensa desde o início. Porém, os gols ficaram para o final. Aos 31, o cruzamento da direita encontrou Fabrício, hoje técnico do time sub-20 do Leão, para completar para as redes. Já nos acréscimos, Bebeto entrou na área e bateu forte para encerrar naquele instante o jogo. O clássico seguiu com a comemoração de Marquinhos que deu origem ao nome do confronto.
— Foi algo dos atletas. O Marquinhos é um jogador com personalidade, e foi mais agressivo na brincadeira, o que gerou o tumulto depois do jogo, ainda no campo. Mas de todos os clássicos que participei, nunca vi algo que tenha extrapolado o campo e a semana de gozação depois da partida — lembra o então treinador azurra.
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