Nove jogos ou quatro meses. Durante este período, o Joinville desaprendeu a vencer fora de casa. O último triunfo aconteceu no dia 18 de março, quando o Tricolor bateu o Figueirense por 2 a 0, no Estádio Orlando Scarpelli, pelo Campeonato Catarinense. De lá para, o JEC acumula seguidos tropeços como visitante, tanto no Estadual quanto na Série C. E só o fim deste jejum, neste sábado, diante do Volta Redonda, colocará a equipe de volta ao G4 do grupo B.
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Desde a chegada de Pingo, este tabu esteve perto do fim. No último compromisso, em Mogi Mirim (SP), apesar de ter jogado mal, o Joinville flertou com vitória e só não a conseguiu em razão da interferência (ou da falta dela) do árbitro José Ricardo Vasconcellos Laranjeira e do assistente Esdras Albuquerque, que não viram a bola sair do campo quando ela foi passada por Tatuí para o gol de Pretinho.
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Erros de arbitragem à parte, agora o treinador busca um nível de atuação melhor para não ser refém deste tipo de interferência. Por isso, volta a apostar na manutenção da base do time, com pequenas alterações.
– Começamos a fazer ajustes na equipe após três rodadas. E devemos, sim, fazer duas modificações, que são a entrada do Zé Mateus e a do Eliomar, meia armador que se encaixa bem no esquema que estamos adotando – adiantou Pingo, em entrevista coletiva na quinta-feira.
Os ajustes citados por Pingo tornam o JEC ainda mais ofensivo. Renan Teixeira, Tinga, Fernandinho e Eliomar formarão o meio e terão a missão de abastecer dois centroavantes de ofício: Rafael Grampola e Ricardo Lobo. Na laterais, a presença de Zé Mateus e Alex Ruan dão ainda mais força ao ataque tricolor.
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– Vamos jogar com a mesma postura, ofensiva, buscando o ataque. Será um jogo bem aberto, um duelo bom – previu Pingo.
O que também está na previsão é a enorme dificuldade de quebrar o jejum fora de casa justamente diante do Volta Redonda, melhor mandante da Série C e equipe que só perdeu duas vezes em 15 partidas disputadas no Estádio Raulino de Oliveira – diante do Cruzeiro, na Copa do Brasil (2 a 1) e contra o Boavista, no Campeonato Carioca (1 a 0).
– O Volta Redonda tem o modelo de jogo parecido com o nosso. Dificilmente é batido lá dentro. Mas vamos jogar de maneira ofensiva. Só assim poderemos vencer – concluiu o comandante.
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