Vitória contra o São Paulo foi a maior da história, segundo diretores da Chape

A vitória da Chapecoense por 1 a 0 na noite de sábado em cima do São Paulo, no Morumbi, foi considerada como a maior dos 41 anos de história do clube, segundo os dirigentes.

– Foi a maior vitória – disse o presidente Sandro Pallaoro, comentário que também foi realizado pelo diretor de futebol, Mauro Stumpf.

– Tivemos os acessos mas essa é a maior vitória individual – especificou o vice-presidente João Carlos Giovanaz, mais conhecido pelo apelido de Maringá, vindo dos tempos em que jogava no Grêmio Maringá.

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Antes do confronto houve comentários de torcedores em Chapecó de que havia o risco até de goleada. Afinal, o São Paulo vinha de uma vitória fora de casa contra o Bahia, por 2 a 0. Tinha no gol o multicampeão Rogério Ceni. No meio a qualidade técnia de Paulo Henrique Ganso. No banco, ninguém menos que Alexandre Pato, que entrou no segundo tempo. Além disso o tricampeão mundial jogava no Morumbi, diante de 43 mil torcedores.

Empate já era considerado um grande resultado. O São Paulo teve 69% de posse de bola no primeiro tempo. Mas quem ganhou foi a Chapecoense.

– Estou feliz demais – disse Maringá.

O diretor de futebol Mauro Stumpf destacou o trabalho e esforço do grupo para chegar preparado ao confronto, mesmo com uma semana em que a região de Chapecó teve a segunda maior chuva do mundo segundo a Nasa.

– Eles treinaram debaixo de uma chuvarada e em campos irregulares – destacou.

O presidente Sandro Pallaoro disse que recebeu mensagem do padre Igor Damo informando que no final da missa na Catedral Santo Antônio houve aplausos quando foi comunicado o resultado. Ele aproveitou o momento para agradecer o apoio dos empresários, diretores e funcionários do clube.

– Estamos fazendo um trabalho diferente no Brasil e valorizando as nossas pessoas – disse.

Maringá disse que esse clima de união da cidade é fundamental para que a Chapecoense permaneça na Série A, pois o clube do Oeste é o clube com menor infraestrutura e um dos times com menor poder de investimento.

– É a briga da espada contra o canhão – comparou.

O presidente Sandro Pallaoro complementou dizendo que a diretoria sabia do pontencial do grupo e também do técnico interino Celso Rodrigues. Tanto que eles já estudam efetivar o técnico.