As duas melhores campanhas do returno estarão frente a frente nesta sexta, em Sorocaba (SP), a partir das 21 horas. Para o São Bento, líder da chave, um triunfo sobre o Joinville significa um enorme passo rumo à classificação. O JEC encara o confronto da mesma maneira, mas tem ainda outros motivos para buscar a vitória. Os três pontos representam o retorno ao G4 após 11 rodadas e quebrarão o jejum de exatos cinco meses sem triunfos do Tricolor como visitante.
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Na avaliação do técnico Pingo, além da evolução na classificação, a vitória sobre o São Bento em Sorocaba dará ao JEC o combustível necessário para embalar na reta final da Série C, afinal, após esta partida, faltarão apenas três rodadas para o fim da fase classificatória.
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– Estou muito confiante porque equipe que vem apresentando uma evolução técnica e tática. Talvez este seja o confronto mais importante do ano. Se vencermos, teremos tranquilidade para buscar a classificação, inclusive almejando as primeiras posições – projetou.
No entanto, a confiança de Pingo não diminui o respeito pelos paulistas. Na rodada passada, o São Bento surpreendeu o então líder Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, fato que desperta preocupação no comandante.
– Um adversário que consegue um resultado positivo contra equipe que é considerada a melhor do grupo (o Botafogo) demonstra que tem qualidade. Temos preocupação com a com bola parada, a bola em movimento e precisamos ter postura de marcação forte no campo do adversário para ter o controle do jogo.
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E o melhor remédio para acabar com o respeito é a ousadia. Pelo menos, é desta maneira que Pingo pensa futebol. Por este motivo, vai escalar um time ofensivo. A escolha de Thiago Alagoano (meia-atacante) para a vaga de Tinga (volante) demonstra a linha de raciocínio do treinador.
– Passa pela minha cabeça que, se você arriscar desde o início, as chances de conseguir um resultado positivo são bem maiores – concluiu.
Ataque embala o JEC
Até a chegada de Pingo, o Joinville vivia problemas sérios em seu sistema ofensivo. Dos 32 jogos disputados pelo time de Fabinho, 16 terminaram sem gols tricolores. A seca prejudicou bastante o crescimento da equipe no Campeonato Catarinense e nas primeiras rodadas da Série C.
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Veio a troca de comando e este cenário mudou radicalmente. Nos sete jogos comandados por Pingo, o JEC marcou nove gols, passou apenas um duelo em branco –diante do Volta Redonda, no Rio de Janeiro – e o Tricolor virou o dono do melhor ataque da chave B da Série C com 17 gols.
Mas o que explica tamanha diferença? O trabalho de Pingo, lógico, e a eficiência do camisa 9: Rafael Grampola. Desde a chegada do novo comandante, o atacante marcou seis gols em sete partidas. Ele só não balançou a rede nos duelos contra o Volta Redonda (empate por 0 a 0) e na derrota para o Tupi (3 a 1), justamente partidas nas quais o JEC tropeçou. Sinal de que os gols de Grampola são fundamentais para o esquema de Pingo.
Vice-artilheiro da Série C, o jogador volta a ser a aposta do Joinville para vencer.