A adolescente de 16 anos vítima de um estupro coletivo no último fim de semana chegou às 17h desta sexta-feira à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Rio, para prestar um segundo depoimento. No primeiro, prestado na madrugada de quinta-feira, ela contou que 33 homens armados de fuzis e pistolas participaram das agressões sexuais que sofreu em uma casa no morro do Barão, na Praça Seca, zona oeste.

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Acompanhada da mãe e da advogada Eloísa Samy Santiago, a vítima, ao chegar à Cidade da Polícia (sede das delegacias especializadas, na zona norte), teve a cabeça coberta por um agasalho e não deu entrevistas.

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A advogada disse que não houve “suposto estupro”, como dissera, em entrevista no início desta tarde, o chefe de Polícia Civil, delegado Fernando Veloso.

— Não tem nada de suposto estupro, foi estupro — disse ela.

Também compareceu ao DRCI Eduardo Antunes, o advogado que defende o suposto namorado da adolescente, o jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte dos Santos, o Luquinhas, de 20 anos.

Segundo o advogado, o meia do Boavista, time da primeira divisão do Campeonato Estadual, disse que esteve com ela 48 horas antes do estupro coletivo.

— Ele soube que está sendo acusado pela imprensa — afirmou o advogado.

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