A violência imposta por criminosos ligados à facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) faz novas vítimas a cada dia, em Florianópolis.

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Desta vez, uma senhora terá de ser inserida no programa de proteção à testemunhas porque bandidos tentaram matá-la no prédio em que mora. Quatro tiros atingiram a parede da sala.

O futuro da mulher, que morava em um prédio no Bairro Abraão, na parte Continental de Florianópolis, deverá ser em uma cidade distante ou até mesmo outro Estado. Ela e a filha foram alvos de uma tentativa de homicídio há três semanas.

Os criminosos teriam ficado desconfiados de que possa ter dado informações à polícia que levaram a prisão, na região, de um integrante da facção que tinha prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com a onda de atentados, em 2013.

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– É uma mulher trabalhadora que só não morreu porque havia trocado a divisória da sala, que era de madeira, por concreto – acredita o delegado Antônio Seixas Joca, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod).

A polícia não tem dúvidas que os tiros de pistola eram para matá-la. Depois do atentado, a moradora deixou a região.

Na quinta-feira, dois homens suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Eles tiveram prisão temporária decretada. Os nomes deles não foram divulgados. O inquérito ainda está em andamento e será enviado em breve à Justiça.

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Ação forte na região

A região em que houve a tentativa de homicídio tem sido alvo constante de ações policiais, principalmente em razão da venda de drogas. O lugar está no plano de ações planejadas pela Decod na Capital.