Começou timidamente a visitação aos armazéns do Cais do Porto, onde está a maior exposição da 8ª Bienal do Mercosul. Neste sábado, dia da abertura oficial da megamostra de arte ao público, casais, grupos e famílias inteiras descobriam os trabalhos das mostras Geopoéticas e Cadernos de Viagem – dois dos sete eixos desta edição da Bienal.

Continua depois da publicidade

>>> Bienal do Mercosul busca refletir sobre fronteiras e territórios

>>> Em vídeo, um passeio pela 8ª Bienal

– É bem como eu imaginava que seria: a coisa mais diferente que podíamos encontrar – afirma Cecília Martins, 33 anos.

Continua depois da publicidade

Cecília estava no Cais juntamente com nove pessoas entre 24 e 59 anos. Todas vinham de Esteio. Estavam acompanhadas da professora Patricia Veloso e integravam uma turma de ensino para adultos do município da Região Metropolitana.

– O que estamos vendo é bem diferente, mesmo. Mas é bem do mesmo jeito que foi a outra Bienal, em 2009 – diz Odila Fischer, 59, a única integrante do grupo que não visitava uma mostra de arte contemporânea pela primeira vez.

Em outro armazém, o publicitário Joílson de Assis, de 41 anos, fazia a sua primeira visita a uma Bienal. Capixaba radicado em Porto Alegre há um ano, ele estava acompanhado da namorada, a bancária Eliane Pereira.

Continua depois da publicidade

– Tem tanta coisa interessante, a questão é dar o tempo que cada obra necessita para ser vista – disse, enquanto observava detalhadamente a instalação da artista americana Leslie Shows.

A 8ª Bienal está aberta à visitação até o dia 15 de novembro, além do Cais do Porto, em espaços como o Margs e o Santander Cultural. A entrada é gratuita em todos os espaços expositivos.