Não seria fácil conseguir a classificação no grupo C da Série B do Campeonato Brasileiro em 1992. Somente três das oito equipes avançariam de fase. Logo no começo, o Joinville tratou de se colocar como um dos favoritos à vaga.

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O goleiro Sílvio era o dono da camisa 1 naquela época e lembra bem do bom momento do Tricolor. Na quinta rodada, o JEC jogaria em Curitiba contra o Coxa. O Tricolor estava embalado. Tinha vencido três das quatro partidas que tinha feito até aquele momento.

– O Couto Pereira era um lugar ruim de jogar, principalmente por causa da força da torcida do Coritiba, que lotou o estádio naquela tarde – recorda Sílvio.

Para o azar da torcida coxa branca, o goleiro estava inspirado naquela tarde. Os donos da casa tomaram conta do jogo e perderam três oportunidades de abrir o marcador logo nos instantes iniciais.

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– Foi um jogo muito bom para mim. Peguei tudo naquela jogo. O Coritiba tinha um time muito bom, mas nós conseguimos segurá-los. Para nós, empatar lá teve gosto de vitória – conta o ex-jogador, protagonista no empate por 0 a 0.

Apesar de o empate ter garantido o JEC na liderança por mais uma rodada, o time joinvilense não conseguiu manter a performance no restante do torneio e acabou na lanterna, sem a vaga para a fase seguinte. Mas o jogo contra o Coxa foi um marco para aquela equipe.

Por outro lado, a partida que Sílvio fez lhe colocou na vitrine do futebol. O goleiro passou a ser sondado por diversas outras equipes das séries A e B.

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– Depois desses jogos, um monte de time veio atrás de mim. Veio o Internacional, o Atlético-MG, o Cruzeiro e até o Atlético-PR. Mas o presidente Waldomiro Schützler não queria me liberar porque eu estava muito bem – recorda o goleiro, formado na base do JEC.