Na visita de Jérôme Valcke a Curitiba, o clima ficou num misto de puxão de orelhas e satisfação. A data final para o fim das obras no estádio, por exemplo, mudou de 30 de abril para 13 de maio, mesma época em que devem ser finalizadas as estruturas temporárias.
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Valcke foi enfático nos pontos que considera críticos, 17 no total, sendo os mais preocupantes a finalização da esplanada de acesso entre estruturas temporárias e estádio, a ponte metálica para cabos de transmissão, a iluminação e a instalação completa das cadeiras – hoje 30 mil das 46 mil estão colocadas e o prazo final é 22 de maio, quando o estádio será oficialmente entregue à Fifa, o que dá uma média de 572 cadeiras instaladas por dia.
Apesar das cobranças, um indício de que, apesar de crítica, a situação da arena atleticana está mais confortável em relação à finalização e cumprimento de prazos e projetos foi a conversa apenas informal entre Valcke, o prefeito Gustavo Fruet e o governador Beto Richa durante o tour pela obra. No início do ano, uma longa reunião a portas fechadas decretou um ultimato para o avanço dos trabalhos, sob pena de exclusão da cidade do Mundial.
Recado dado, cumprido parcialmente e que agora se encaminha para um desfecho, nos minutos finais antes do apito inicial da Copa no Brasil. É Curitiba dando um “jeitinho brasileiro” para tentar ser “a melhor sede brasileira no Mundial”, como sempre prometeu. É esperar pra ver.
Arena da Baixada
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Custo: R$ 570 milhões
Previsão de entrega: 13 de maio
Data do jogo teste: 14 de maio, com amistoso do Atlético-PR. O adversário ainda não foi definido.
Faltam 27 assentos dos 43 mil.