Acostumado a ver turistas de todos os cantos do país e da América do Sul em Balneário Camboriú, Manoel Altair Campos, dono do quiosque 34 da Avenida Atlântica, não esperava receber um visitante tão ilustre justamente no último fim de semana do verão.
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Eram quase 17h do sábado cinzento e chuvoso no Litoral quando um desajeitado animal marinho saiu vagarosamente da água, passou pelo calçadão e cruzou as duas pistas da beira-mar pela faixa de pedestres – dando show para as centenas de pessoas que se aglomeravam em volta do grandalhão.
Por ali ele ficou por cerca de uma hora passeando, antes de retornar ao mar. Até o fim do dia ele foi visto pelo menos mais uma vez, descansando na areia.
– Nunca tinha presenciado nada parecido. Uma mulher que estava no quiosque levou um susto e até caiu quando o bicho abriu a boca – lembra seu Manoel.
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O comerciante conta que estava atendendo um cliente quando avistou o animal, mais tarde identificado por especialistas como uma fêmea de elefante-marinho, na beira do mar. Imediatamente uma pequena multidão com celulares e câmeras fotográficas tomou conta da areia, e Célio acredita que todo esse assédio foi a causa da fuga para o meio da avenida.
Confuso com tanta agitação, o mamífero de aproximadamente 300 quilos chegou a ficar em pé em determinados momentos e emitiu alguns sons. Depois ele foi e voltou de um lado a outro da rua, se arrastando pela faixa de pedestres.
– O pessoal brincou que ele foi mais educado do que muita gente e obedeceu as leis de trânsito – comenta o dono do quiosque.
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